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CACHORRO LAMBENDO A PATA

 CAUSAS, PREOCUPAÇÕES E CUIDADOS

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Se você é um amante de cachorros, já deve ter visto seu amigo de quatro patas lambendo as patas em algum momento. Embora isso possa parecer uma atividade comum para os cães, pode ser um sinal de problema!

Neste artigo, vamos explorar por que os cachorros lambem suas patas, as possíveis causas por trás desse comportamento e o que você deve fazer se notar seu peludo amigo fazendo isso com frequência.

Por que os Cachorros Lambem Suas Patas?

Os cachorros têm muitas maneiras de se comunicar conosco, e uma delas é através de suas ações. Lamber as patas é uma dessas ações, e pode haver várias razões por trás desse comportamento.

5 Razões do Porquê os Cachorros Lambem as Patas

1. Limpeza Pessoal

Assim como os gatos, os cachorros são criaturas extremamente limpas. Lambendo suas patas, eles podem estar realizando uma espécie de “banho” pessoal para se livrar da sujeira, poeira ou restos de comida que podem ter se acumulado em suas patas durante suas aventuras diárias.

2. Alívio de Coceira

Uma das razões mais comuns para um cachorro lamber suas patas é a coceira. Pode ser causada por uma variedade de fatores, como alergia a alimentos, alérgenos ambientais, picadas de insetos ou irritações na pele. Lambendo as patas, eles tentam aliviar o desconforto.

3. Ansiedade e Estresse

Os cachorros também podem lamber suas patas como um meio de lidar com o estresse e a ansiedade. Assim como as pessoas roem as unhas quando estão nervosas, os cães podem lamber suas patas como uma forma de automedicação para acalmar seus nervos.

4. Lesões ou Dor

Se o seu cachorro está lambendo uma pata específica com frequência, pode ser um sinal de que há algo errado com essa pata. Lesões, dor nas articulações ou entorses podem levar um cachorro a lamber constantemente uma área dolorida em busca de alívio.

5. Tédio e Tensão Mental

Cachorros são animais inteligentes e precisam de estímulos mentais e físicos para se manterem saudáveis e felizes. Se eles não recebem a quantidade adequada de exercício e estímulo mental, podem ficar entediados e começar a lamber suas patas como uma forma de passar o tempo.

Lambedura Excessiva

Se o seu cachorro está lambendo suas patas constantemente, a ponto de causar irritação na pele ou feridas, isso é um sinal claro de que algo não está bem. É importante investigar a causa subjacente.

Mudanças de Comportamento

Se o comportamento de lamber as patas é acompanhado por mudanças no apetite, sono ou atividade, pode indicar que seu cachorro não está se sentindo bem e precisa de atenção veterinária.

Inchaço ou Feridas

Qualquer inchaço, ferida, ou mudança visível na aparência das patas do seu cachorro deve ser examinada por um médico veterinário. Pois pode indicar uma lesão ou infecção que precise de tratamento imediato.

Mantenha as Patas Limpas

Se a lambida nas patas for devido à sujeira, certifique-se de manter as patas do seu cachorro limpas e secas. Isso pode ajudar a reduzir a necessidade de lambedura excessiva.

Elimine Possíveis Alergias

Se a alergia for a causa, seu médico veterinário pode recomendar uma mudança na dieta ou o uso de medicamentos para aliviar os sintomas alérgicos.

Proporcione Estímulos Mentais e Físicos

Para cachorros entediados, é importante proporcionar estimulação mental e física adequada. Passeie com seu cachorro regularmente, ofereça brinquedos interativos e desafios mentais para mantê-lo ocupado.

Considere a Ajuda de um Comportamentalista Canino

Se a lambedura for resultado de estresse ou ansiedade, um comportamentalista canino pode ajudar a identificar e abordar os problemas subjacentes de comportamento.

Os cachorros lambendo suas patas podem ser uma visão comum, mas é essencial prestar atenção quando esse comportamento se torna excessivo ou está associado a outros sintomas. Pode ser um sinal de que algo está errado e que seu peludo amigo precisa de cuidados adicionais.

Sempre consulte um médico veterinário para avaliar cada situação e garantir a saúde e o bem-estar do seu cachorro. Com os cuidados adequados, você pode garantir que seu companheiro canino tenha uma vida feliz e saudável.

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Conheça os tipos de sintomas e a transmissão das leishmanioses em humanos

O Sistema Único de Saúde oferece tratamento para a doença e é pioneiro na adoção de medicamentos orais

Saiba quais são os tipos, os sintomas e a transmissão das leishmanioses em humanos

Existem, no mundo, diferentes tipos de leishmanioses. No Brasil, há atualmente dois tipos, a tegumentar e a visceral, cada uma transmitida por um protozoário diferente. A leishmaniose tegumentar tem circulação maior em ambientes rurais, de mata. Além disso, não é letal e está relacionada ao surgimento de lesões na pele ou mucosa. A visceral, por sua vez, se não tratada adequadamente pode ser letal ao ser humano e para os cães, acometendo fígado, baço e medula óssea.

Segundo o médico veterinário da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Lucas Edel Donato, o tratamento da leishmaniose tegumentar está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), que conta com um elenco terapêutico para as pessoas com a doença. “Atualmente, foi incorporado um medicamento de uso oral, o Brasil é pioneiro na incorporação dessa droga para tratamento da leishmaniose tegumentar. A depender do perfil clínico do paciente, vai ser recomendado um tipo de medicamento”, explica.

Em participação no programa do Ministério da Saúde O Brasil Quer Saber, Donato esclarece que circulam no país, atualmente, três espécies de protozoários causadores de leishmaniose: “O primeiro é o a Leishmania braziliensis, que está presente em todas as unidades federativas e tem o maior número de notificações. Também há o a Leishmania amazonensis, que também está presente em todos os estados brasileiros, e o a Leishmania guyanensis, cuja notificação é restrita à ocorrência é mais frequente na região Norte”.

Sintomas

A leishmaniose tegumentar pode causar lesões cutâneas ou nas mucosas (oral, nasal ou genital), a depender do tipo de espécie de protozoário envolvida. A doença começa a se manifestar com essa lesão ulcerada, com borda elevada, que não causa dor. A leishmaniose visceral, por outro lado, apresenta febre irregular e prolongada, anemia, indisposição, palidez da pele ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso, e inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

Diagnóstico

O diagnóstico utilizado e recomendado no Brasil para a leishmaniose tegumentar as leishmanioses é feito por meio de exame parasitológico direto, no qual se visualiza a presença do parasito específico que está causando a doença. Esse tipo de exame é importante para descartar outras doenças infecciosas que circulam no país com lesões semelhantes, a exemplo da sífilis e da hanseníase. Para a leishmaniose visceral é disponibilizado o teste rápido que é um método não invasivo e de fácil manuseio.

Transmissão

A leishmaniose é uma doença vetorial, transmitida pela picada de um mosquito inseto infectado que se assemelha a um mosquito. Em todo o país, há várias espécies do mosquito inseto responsável pela transmissão, que variam de acordo com a região. Geralmente, o mosquito inseto infecta-se por meio de animais silvestres e, na picada, transmite esse parasito às pessoas.

Prevenção

Segundo Donato, para prevenir as leishmanioses, recomenda-se que as pessoas que vivem ou trabalham em áreas de mata ou áreas rurais não se exponham nos horários crepusculares (entardecer ao amanhecer) e façam uso de vestimentas de manga longa e calças, a fim de evitar o contato do mosquito inseto vetor com a pele. Para controle do vetor, é possível um manejo ambiental, como a limpeza do quintal onde os vetores costumam estar presentes.

“Em situações específicas, os municípios também fazem controle químico quando a transmissão ocorre no intradomicílio e peridomicílio. Se, após uma investigação, é observado que o mosquito inseto está circulando em uma residência, é borrifado inseticida nas paredes e o mosquito inseto, ao pousar nos locais dedetizados, morre”, explica Donato.

Para conferir o episódio completo do programa O Brasil Quer Saber e saber mais sobre as Leishmanioses, acesse: O Brasil Quer Saber

Com informações do Ministério da Saúde

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