Dia 2 de Novembro, será o feriado de finados e sabemos como os pets também sofrem com a perda de seus donos.
Eles seguem a pessoa que era o mundo todo deles o dia todo, ou pelo menos o tempo que estão juntos. Daí acontece o desligamento repentino, os rastros de seu cheiro vão ficando cada vez menos evidentes e, apesar da total atenção em busca de sua voz, nada é encontrado.
Talvez essa descrição resumida possa dar conta do grau de confusão que se instala no universo interno deles quando seu dono some. Um animal não racionaliza se é por morte ou se é porque foi abandonado, mas a maneira brusca com que isso acontece tem o poder de bagunçar bastante a vida do animal.Isso aconteceu muito na pandemia. Os animais foram vítimas indiretas dela. Tutores falecidos, famílias enlutadas ou endividadas, cães órfãos ou descartados. foi um cenário extremamente triste, que reflete ainda hoje.
Nesse caso, o melhor a fazer é o acolhimento com muita atenção e amor.
O luto animal ainda é pouco estudado, mas há evidências empíricas que os animais experimentam emoções desafiantes quando o vínculo com o dono é quebrado. O resultado pode ser a depressão, essa sim um patologia reconhecida na espécie. Cargas emocionais também podem afetar o sistema imune, deixando-os mais suscetíveis a doenças.
As reações variam de animal para animal e também têm relação com o nível de apego com o dono. Quando o pet, e o tutor viviam sozinhos, por exemplo, a dificuldade de se reajustar a uma nova realidade pode ser bem maior para elel. Para decifrar o estado emocional de um pet depois de perder um ente querido, é importante ficar atento. A ansiedade e o estresse podem se apresentar de várias maneiras.
Cada animal pode reagir de forma diferente à ausência do dono. A mudança de comportamento está ligada ao grau de dependência mantida com o tutor.
perda de apetite;
dormir mais do que o normal;
prostração e isolamento;
menor interesse por brincadeiras;
inatividade e apatia;
uivos ou latidos incontroláveis;
depressão;
distúrbios gastrointestinais;
problemas dermatológicos;
irritabilidade;
agressividade;
ansiedade.O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA AJUDAR O ANIMAL
Se haviam habitos muito fixos com o tutor, tente criar outra coisa para o cão fazer naquele horário;
Esteja presente. Mesmo que o cão fique mais na dele, evite deixá-lo totalmente sozinho nas primeiras semanas, até perceber que ele está voltando ao normal;
Aumente as doses de carinho, incluindo o toque nele (é assim que o vínculo vai se construindo), e sugira brinquedos novos — mas respeite a vontade dele;
Evite alimentar a saudade. Ou seja, recolha pertences pessoais ou íntimos do antigo tutor, como roupas, bolsas ou sapatos;
Apresente ao cão novos estímulos, principalmente para o olfato, incluindo passeios por novas rotas ou parques onde possa ter contato com outros cães;
Enriquecimento ambiental. Em complemento ao item anterior, crie um ambiente mais estimulante para a mente do cão;
Se você conhece os gostos dele, não hesite em mimá-lo. Isso vai ajudá-lo a se sentir seguro novamente;
Fique atento quanto ao consumo de água e alimentos. Varie o cardápio para estimular sua vontade. Se a falta de apetite ou a baixa ingestão de líquido persistir, busque atendimento veterinário;
Atenção também à regularidade das necessidades fisiológicas.
Na verdade, eles são mesmo como filhos que perderam seus pais, totalmente indefesos e sem poder expressar em palavras a sua dor.
Fonte: totosdatete.org.brLUTO DOS PETS, UMA DOR SILENCIOSA.Dia 2 de Novembro, será o feriado de finados e sabemos como os pets também sofrem com a perda de seus donos.
Eles seguem a pessoa que era o mundo todo deles o dia todo, ou pelo menos o tempo que estão juntos. Daí acontece o desligamento repentino, os rastros de seu cheiro vão ficando cada vez menos evidentes e, apesar da total atenção em busca de sua voz, nada é encontrado.
Talvez essa descrição resumida possa dar conta do grau de confusão que se instala no universo interno deles quando seu dono some. Um animal não racionaliza se é por morte ou se é porque foi abandonado, mas a maneira brusca com que isso acontece tem o poder de bagunçar bastante a vida do animal.Isso aconteceu muito na pandemia. Os animais foram vítimas indiretas dela. Tutores falecidos, famílias enlutadas ou endividadas, cães órfãos ou descartados. foi um cenário extremamente triste, que reflete ainda hoje.
Nesse caso, o melhor a fazer é o acolhimento com muita atenção e amor.
O luto animal ainda é pouco estudado, mas há evidências empíricas que os animais experimentam emoções desafiantes quando o vínculo com o dono é quebrado. O resultado pode ser a depressão, essa sim um patologia reconhecida na espécie. Cargas emocionais também podem afetar o sistema imune, deixando-os mais suscetíveis a doenças.
As reações variam de animal para animal e também têm relação com o nível de apego com o dono. Quando o pet, e o tutor viviam sozinhos, por exemplo, a dificuldade de se reajustar a uma nova realidade pode ser bem maior para elel. Para decifrar o estado emocional de um pet depois de perder um ente querido, é importante ficar atento. A ansiedade e o estresse podem se apresentar de várias maneiras.
Cada animal pode reagir de forma diferente à ausência do dono. A mudança de comportamento está ligada ao grau de dependência mantida com o tutor.
perda de apetite;
dormir mais do que o normal;
prostração e isolamento;
menor interesse por brincadeiras;
inatividade e apatia;
uivos ou latidos incontroláveis;
depressão;
distúrbios gastrointestinais;
problemas dermatológicos;
irritabilidade;
agressividade;
ansiedade.O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA AJUDAR O ANIMAL
Se haviam habitos muito fixos com o tutor, tente criar outra coisa para o cão fazer naquele horário;
Esteja presente. Mesmo que o cão fique mais na dele, evite deixá-lo totalmente sozinho nas primeiras semanas, até perceber que ele está voltando ao normal;
Aumente as doses de carinho, incluindo o toque nele (é assim que o vínculo vai se construindo), e sugira brinquedos novos — mas respeite a vontade dele;
Evite alimentar a saudade. Ou seja, recolha pertences pessoais ou íntimos do antigo tutor, como roupas, bolsas ou sapatos;
Apresente ao cão novos estímulos, principalmente para o olfato, incluindo passeios por novas rotas ou parques onde possa ter contato com outros cães;
Enriquecimento ambiental. Em complemento ao item anterior, crie um ambiente mais estimulante para a mente do cão;
Se você conhece os gostos dele, não hesite em mimá-lo. Isso vai ajudá-lo a se sentir seguro novamente;
Fique atento quanto ao consumo de água e alimentos. Varie o cardápio para estimular sua vontade. Se a falta de apetite ou a baixa ingestão de líquido persistir, busque atendimento veterinário;
Atenção também à regularidade das necessidades fisiológicas.
Na verdade, eles são mesmo como filhos que perderam seus pais, totalmente indefesos e sem poder expressar em palavras a sua dor.
Fonte: totosdatete.org.br
governo
LUTO DOS PETS. UMA DOR SILENCIOSA.
Conheça os tipos de sintomas e a transmissão das leishmanioses em humanos
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento para a doença e é pioneiro na adoção de medicamentos orais
Existem, no mundo, diferentes tipos de leishmanioses. No Brasil, há atualmente dois tipos, a tegumentar e a visceral, cada uma transmitida por um protozoário diferente. A leishmaniose tegumentar tem circulação maior em ambientes rurais, de mata. Além disso, não é letal e está relacionada ao surgimento de lesões na pele ou mucosa. A visceral, por sua vez, se não tratada adequadamente pode ser letal ao ser humano e para os cães, acometendo fígado, baço e medula óssea.
Segundo o médico veterinário da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Lucas Edel Donato, o tratamento da leishmaniose tegumentar está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), que conta com um elenco terapêutico para as pessoas com a doença. “Atualmente, foi incorporado um medicamento de uso oral, o Brasil é pioneiro na incorporação dessa droga para tratamento da leishmaniose tegumentar. A depender do perfil clínico do paciente, vai ser recomendado um tipo de medicamento”, explica.
Em participação no programa do Ministério da Saúde O Brasil Quer Saber, Donato esclarece que circulam no país, atualmente, três espécies de protozoários causadores de leishmaniose: “O primeiro é o a Leishmania braziliensis, que está presente em todas as unidades federativas e tem o maior número de notificações. Também há o a Leishmania amazonensis, que também está presente em todos os estados brasileiros, e o a Leishmania guyanensis, cuja notificação é restrita à ocorrência é mais frequente na região Norte”.
Sintomas
A leishmaniose tegumentar pode causar lesões cutâneas ou nas mucosas (oral, nasal ou genital), a depender do tipo de espécie de protozoário envolvida. A doença começa a se manifestar com essa lesão ulcerada, com borda elevada, que não causa dor. A leishmaniose visceral, por outro lado, apresenta febre irregular e prolongada, anemia, indisposição, palidez da pele ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso, e inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
Diagnóstico
O diagnóstico utilizado e recomendado no Brasil para a leishmaniose tegumentar as leishmanioses é feito por meio de exame parasitológico direto, no qual se visualiza a presença do parasito específico que está causando a doença. Esse tipo de exame é importante para descartar outras doenças infecciosas que circulam no país com lesões semelhantes, a exemplo da sífilis e da hanseníase. Para a leishmaniose visceral é disponibilizado o teste rápido que é um método não invasivo e de fácil manuseio.
Transmissão
A leishmaniose é uma doença vetorial, transmitida pela picada de um mosquito inseto infectado que se assemelha a um mosquito. Em todo o país, há várias espécies do mosquito inseto responsável pela transmissão, que variam de acordo com a região. Geralmente, o mosquito inseto infecta-se por meio de animais silvestres e, na picada, transmite esse parasito às pessoas.
Prevenção
Segundo Donato, para prevenir as leishmanioses, recomenda-se que as pessoas que vivem ou trabalham em áreas de mata ou áreas rurais não se exponham nos horários crepusculares (entardecer ao amanhecer) e façam uso de vestimentas de manga longa e calças, a fim de evitar o contato do mosquito inseto vetor com a pele. Para controle do vetor, é possível um manejo ambiental, como a limpeza do quintal onde os vetores costumam estar presentes.
“Em situações específicas, os municípios também fazem controle químico quando a transmissão ocorre no intradomicílio e peridomicílio. Se, após uma investigação, é observado que o mosquito inseto está circulando em uma residência, é borrifado inseticida nas paredes e o mosquito inseto, ao pousar nos locais dedetizados, morre”, explica Donato.
Para conferir o episódio completo do programa O Brasil Quer Saber e saber mais sobre as Leishmanioses, acesse: O Brasil Quer Saber