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AGOSTO VERDE – CONSCIENTIZAÇÃO DA LEISHMANIOSE
Cachorro sozinho em casa? Veja dicas para amenizar o tempo solo dele.
Dicas para deixar seu cachorro sozinho em casa
Atitudes importantes pro seu cachorro não sofrer
Você pode adotar hábitos para diminuir a ansiedade da separação quando seu cachorro vai ficar sozinho em casa durante muito tempo. Cães que não conseguem ficar sozinhos entram em depressão, procuram ocupar o tempo destruindo móveis e objetos e fazem besteiras para chamar a atenção.
Se o cachorro ficar sozinho esporadicamente, ele não vai chegar a se acostumar mal com a sua ausência. As dicas deste post são para o caso de os tutores trabalharem fora e o cachorro precisar se adaptar a uma rotina onde ele terá que ficar sozinho durante um longo período.
1 – NUNCA diga “tchau”, dê beijos, fale fininho… Isso significa (para ele) que existe alguma situação que está te incomodando, te fazendo sofrer. Consequentemente ele fica angustiado e poderá chorar, latir, se auto-mutilar, etc. Quando for sair, simplesmente vire as costas e saia. Sem despedidas, sem voltas (para dar uma “espiadinha”), sem dó. Quanto mais “normal” parecer a situação, mais rápido ele se acostuma a ela.
2 – Quando voltar espere um pouco para fazer “festinhas”. Caso abra a porta já passando a mão nele, fazendo carinho e pegando no colo, ele ficará te esperando todos os dias, muito ansioso por sua volta. Chegue em casa, troque de roupa, aja normalmente e só aí faça festinha pro seu cão. É tentador, mas você estará fazendo o melhor pra ele.
3 – Deixe brinquedos para mastigar, bolinhas e petiscos escondidos. Existem brinquedos inteligentes que fazem com que ele tenha o que fazer por algum tempo. Deixe dois ou três brinquedos “especiais” guardados. Esses brinquedos nunca ficarão à disposição dele o tempo todo. São brinquedos que você brinca com ele, estimula bastante e quando ele estiver doidinho pelo objeto, você guarda. Esses brinquedos servem também para ajudar nessas horas de solidão prolongada. Você também pode adaptar, pegar uma garrafa pet, colocar petiscos que ele adore dentro, vedar bem e fazer furos mínimos pela garrafa.
4 – Se puder, deixe uma camiseta sua com ele. Seu cheiro faz com que ele não se sinta tão sozinho.
5 – Cuidado com coisas como brinquedos que soltam partes, pelúcia, ossos, etc. Caso ele engasgue com um pedaço, você não estará perto para ajudar. Tire também fios e objetos quebráveis. Desligue equipamentos eletrônicos das tomadas para o caso dele mastigar. O ideal é que você delimite um espaço, assim você diminui os riscos de ele se machucar. Por exemplo, fechar as portas dos banheiros, quarto de hóspedes, enfim.
6 – Caso seja filhote, ele deve ficar preso em uma área restrita enquanto não estiver habituado com a nova casa, com a rotina de ficar sozinho e com as necessidades no jornal ou tapetinho.
Quer sugerir uma pauta? Manda e mail para marlipress@gmail.com
Lambeijos em todos!!
Marli
Câmara aprova a LEI para transporte de animais
“Lei Joca”: transporte de animais em cabine de avião é aprovada pela Câmara
Após o episódio fatídico, que levou a morte do cão da raça golden retriever, Joca, e com a mobilização que houve, o assunto foi levado discutido entre os deputados em Brasília, para que se torne LEI e possamos levar nossos companheiros de 4 patas, junto a nós nas viagens.
A Câmara aprovou, o projeto de lei que determina às companhias aéreas que oferecem o serviço de transporte de cães e gatos a colocá-los dentro da cabine de passageiros em voos domésticos, que está sendo chamada de “Lei Joca”.
Agora, a matéria será enviada ao Senado.
De acordo com o texto do relator, deputado Fred Costa (PRD-MG), a empresa aérea poderá se negar a realizar o transporte em caso de risco à saúde do animal, de segurança e de restrições operacionais.
Foi citado pelo deputado o cão Joca, que foi devolvido morto ao seu tutor em 22 de abril após transporte aéreo realizado pela Gol Linhas Aéreas.
O cachorro seguiria, inicialmente, de Guarulhos até o aeroporto de Sinop, no Mato Grosso, mas foi transportado, por engano, até Fortaleza, no Ceará.
Estamos todos aqui torcendo para que a Lei seja aprovada e tudo fique bem. Alguém sempre tem que ser sacrificado para que outros se salvem!!!
CACHORRO LAMBENDO A PATA
CAUSAS, PREOCUPAÇÕES E CUIDADOS
Se você é um amante de cachorros, já deve ter visto seu amigo de quatro patas lambendo as patas em algum momento. Embora isso possa parecer uma atividade comum para os cães, pode ser um sinal de problema!
Neste artigo, vamos explorar por que os cachorros lambem suas patas, as possíveis causas por trás desse comportamento e o que você deve fazer se notar seu peludo amigo fazendo isso com frequência.
Por que os Cachorros Lambem Suas Patas?
Os cachorros têm muitas maneiras de se comunicar conosco, e uma delas é através de suas ações. Lamber as patas é uma dessas ações, e pode haver várias razões por trás desse comportamento.
5 Razões do Porquê os Cachorros Lambem as Patas
1. Limpeza Pessoal
Assim como os gatos, os cachorros são criaturas extremamente limpas. Lambendo suas patas, eles podem estar realizando uma espécie de “banho” pessoal para se livrar da sujeira, poeira ou restos de comida que podem ter se acumulado em suas patas durante suas aventuras diárias.
2. Alívio de Coceira
Uma das razões mais comuns para um cachorro lamber suas patas é a coceira. Pode ser causada por uma variedade de fatores, como alergia a alimentos, alérgenos ambientais, picadas de insetos ou irritações na pele. Lambendo as patas, eles tentam aliviar o desconforto.
3. Ansiedade e Estresse
Os cachorros também podem lamber suas patas como um meio de lidar com o estresse e a ansiedade. Assim como as pessoas roem as unhas quando estão nervosas, os cães podem lamber suas patas como uma forma de automedicação para acalmar seus nervos.
4. Lesões ou Dor
Se o seu cachorro está lambendo uma pata específica com frequência, pode ser um sinal de que há algo errado com essa pata. Lesões, dor nas articulações ou entorses podem levar um cachorro a lamber constantemente uma área dolorida em busca de alívio.
5. Tédio e Tensão Mental
Cachorros são animais inteligentes e precisam de estímulos mentais e físicos para se manterem saudáveis e felizes. Se eles não recebem a quantidade adequada de exercício e estímulo mental, podem ficar entediados e começar a lamber suas patas como uma forma de passar o tempo.
Lambedura Excessiva
Se o seu cachorro está lambendo suas patas constantemente, a ponto de causar irritação na pele ou feridas, isso é um sinal claro de que algo não está bem. É importante investigar a causa subjacente.
Mudanças de Comportamento
Se o comportamento de lamber as patas é acompanhado por mudanças no apetite, sono ou atividade, pode indicar que seu cachorro não está se sentindo bem e precisa de atenção veterinária.
Inchaço ou Feridas
Qualquer inchaço, ferida, ou mudança visível na aparência das patas do seu cachorro deve ser examinada por um médico veterinário. Pois pode indicar uma lesão ou infecção que precise de tratamento imediato.
Mantenha as Patas Limpas
Se a lambida nas patas for devido à sujeira, certifique-se de manter as patas do seu cachorro limpas e secas. Isso pode ajudar a reduzir a necessidade de lambedura excessiva.
Elimine Possíveis Alergias
Se a alergia for a causa, seu médico veterinário pode recomendar uma mudança na dieta ou o uso de medicamentos para aliviar os sintomas alérgicos.
Proporcione Estímulos Mentais e Físicos
Para cachorros entediados, é importante proporcionar estimulação mental e física adequada. Passeie com seu cachorro regularmente, ofereça brinquedos interativos e desafios mentais para mantê-lo ocupado.
Considere a Ajuda de um Comportamentalista Canino
Se a lambedura for resultado de estresse ou ansiedade, um comportamentalista canino pode ajudar a identificar e abordar os problemas subjacentes de comportamento.
Os cachorros lambendo suas patas podem ser uma visão comum, mas é essencial prestar atenção quando esse comportamento se torna excessivo ou está associado a outros sintomas. Pode ser um sinal de que algo está errado e que seu peludo amigo precisa de cuidados adicionais.
Sempre consulte um médico veterinário para avaliar cada situação e garantir a saúde e o bem-estar do seu cachorro. Com os cuidados adequados, você pode garantir que seu companheiro canino tenha uma vida feliz e saudável.
Conheça os tipos de sintomas e a transmissão das leishmanioses em humanos
O Sistema Único de Saúde oferece tratamento para a doença e é pioneiro na adoção de medicamentos orais
Existem, no mundo, diferentes tipos de leishmanioses. No Brasil, há atualmente dois tipos, a tegumentar e a visceral, cada uma transmitida por um protozoário diferente. A leishmaniose tegumentar tem circulação maior em ambientes rurais, de mata. Além disso, não é letal e está relacionada ao surgimento de lesões na pele ou mucosa. A visceral, por sua vez, se não tratada adequadamente pode ser letal ao ser humano e para os cães, acometendo fígado, baço e medula óssea.
Segundo o médico veterinário da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Lucas Edel Donato, o tratamento da leishmaniose tegumentar está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), que conta com um elenco terapêutico para as pessoas com a doença. “Atualmente, foi incorporado um medicamento de uso oral, o Brasil é pioneiro na incorporação dessa droga para tratamento da leishmaniose tegumentar. A depender do perfil clínico do paciente, vai ser recomendado um tipo de medicamento”, explica.
Em participação no programa do Ministério da Saúde O Brasil Quer Saber, Donato esclarece que circulam no país, atualmente, três espécies de protozoários causadores de leishmaniose: “O primeiro é o a Leishmania braziliensis, que está presente em todas as unidades federativas e tem o maior número de notificações. Também há o a Leishmania amazonensis, que também está presente em todos os estados brasileiros, e o a Leishmania guyanensis, cuja notificação é restrita à ocorrência é mais frequente na região Norte”.
Sintomas
A leishmaniose tegumentar pode causar lesões cutâneas ou nas mucosas (oral, nasal ou genital), a depender do tipo de espécie de protozoário envolvida. A doença começa a se manifestar com essa lesão ulcerada, com borda elevada, que não causa dor. A leishmaniose visceral, por outro lado, apresenta febre irregular e prolongada, anemia, indisposição, palidez da pele ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso, e inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
Diagnóstico
O diagnóstico utilizado e recomendado no Brasil para a leishmaniose tegumentar as leishmanioses é feito por meio de exame parasitológico direto, no qual se visualiza a presença do parasito específico que está causando a doença. Esse tipo de exame é importante para descartar outras doenças infecciosas que circulam no país com lesões semelhantes, a exemplo da sífilis e da hanseníase. Para a leishmaniose visceral é disponibilizado o teste rápido que é um método não invasivo e de fácil manuseio.
Transmissão
A leishmaniose é uma doença vetorial, transmitida pela picada de um mosquito inseto infectado que se assemelha a um mosquito. Em todo o país, há várias espécies do mosquito inseto responsável pela transmissão, que variam de acordo com a região. Geralmente, o mosquito inseto infecta-se por meio de animais silvestres e, na picada, transmite esse parasito às pessoas.
Prevenção
Segundo Donato, para prevenir as leishmanioses, recomenda-se que as pessoas que vivem ou trabalham em áreas de mata ou áreas rurais não se exponham nos horários crepusculares (entardecer ao amanhecer) e façam uso de vestimentas de manga longa e calças, a fim de evitar o contato do mosquito inseto vetor com a pele. Para controle do vetor, é possível um manejo ambiental, como a limpeza do quintal onde os vetores costumam estar presentes.
“Em situações específicas, os municípios também fazem controle químico quando a transmissão ocorre no intradomicílio e peridomicílio. Se, após uma investigação, é observado que o mosquito inseto está circulando em uma residência, é borrifado inseticida nas paredes e o mosquito inseto, ao pousar nos locais dedetizados, morre”, explica Donato.
Para conferir o episódio completo do programa O Brasil Quer Saber e saber mais sobre as Leishmanioses, acesse: O Brasil Quer Saber
Piauí recebe coleiras para combater a leishmaniose
Também foram entregues 16.150 abraçadeira de nylon.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) recebeu do Ministério da Saúde, 7.728 coleiras impregnadas por pesticidas, que ajudam a combater a picada do mosquito transmissor da leishmaniose. O material é inicialmente direcionado para a cidade de Teresina.
Também foram entregues 16.150 abraçadeira de nylon. “Estas abraçadeiras ajudam a dividir a coleira para animais de pequeno porte e assim aumentar o número de cachorros atendidos”, explica o coordenador de Vigilância Ambiental da Sesapi, Antônio de Sá.
Além da capital, outras nove cidades do Piauí foram contempladas com o projeto são elas: Antônio Almeida, Barras, Avelino Lopes, Pavussu, Lagoa do Piauí, São Pedro do Piauí, Bom Jesus, Morro Cabeça no Tempo e Curimatá.
“Já vamos realizar a entrega para a cidade de Teresina. Entretanto, para os outros municípios estamos aguardando o envio por parte do Ministério da Saúde. Para receber as coleiras as cidades fizeram um levantamento, do quantitativo de animais, que possuem”, explica o coordenador.
Como a leishmaniose visceral canina é transmitida pelo mosquito-palha, o uso da coleira repelente é a principal forma de evitar a proliferação, uma vez que mantém os animais sadios livres de uma eventual picada contaminada do inseto e os animais doentes, com a coleira, deixam de ser alvo do mosquito-palha, interrompendo a cadeia de transmissão.
Leishmaniose
Leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um protozoário do gênero leishmania, considerado um parasita. Sua transmissão se dá por meio da picada do mosquito-palha e essa condição é considerada majoritariamente tropical, sendo mais comum em países de clima quente e úmido, como certas regiões do Brasil.
https://www.pi.gov.br/noticias/piaui-recebe-coleiras-para-combater-a-leishmaniose/
Lionel Falcon, fotografo de pets, lanca perfume em nome do amor
Lionel Falcon já é conhecido em toda a América Latina por suas fotografias. Lá nos anos 70, fotografou muitas celebridades internacionais e há 25 anos não só fotografa, mas também capta a emoção e a alma dos pets. O fotógrafo tem um estúdio na loja PETZ da Marginal aqui em São Paulo e já fotografou pets de muitas celebridades aqui também, como Adriane Galisteu, Ronnie Von, Hebe Camargo, Clodovil entre tantos. Além disso ministra cursos ensinando sua arte de fotografar pets, para muitas pessoas e famílias.
Lionel é parceiro da campanha Diga Não à Leishmaniose há 20 anos, responsável por todas as fotos do cãozinho Grande Otelo, da raça pug e de todos os artistas que apoiam a campanha, entre eles o ator Nico Puig, a apresentadora Daniela Albuquerque, Flávia Noronha entre outros.
Ele foi o pioneiro em lançar produtos personalizados, até hoje eles fazem sucesso.
A novidade desse momento, e a mais emocionante, é o lançamento do perfume com a sua marca e com o nome Berti Pet, onde ele homenageia sua falecida esposa Ana.
“Esse perfume para mim é algo muito especial, como o nascimento de um filho. Veio em um tempo muito precioso, onde pude homenagear a minha companheira que se foi há 2 anos.” se emociona ao dizer.
Lionel Falcon é empreendedor e muito antenado em tudo. Sabemos que a fragrância dos seus perfumes será sucesso, como tudo o que ele faz!
Para adquirir o perfume acesse o instagram @lionelfalcon ou através do site www.bertiparfum.com.br
Semana Nacional de conscientização e prevenção da leishmaniose.
A Campanha Diga Não à Leishmaniose intensifica a informação e prevenção da doença.
Em 2012 foi sancionada pelo Presidente da República a Lei nº 12.604/12, que cria a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, celebrada anualmente na semana que incluir o dia 10 de agosto, com o objetivo de estimular ações educativas e preventivas, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas.
A campanha Diga Não à Leishmaniose faz esse trabalho desde 2005, e outras entidades como a BRASILEISH com médicos veterinários e advogados, também lutam a duras penas contra essa grave doença que é um problema de saúde pública e não é mais um problema onde há mata, os mosquitos estão migrando para locais urbanos.
Até o ano de 2016, os cães infectados tinham que ser sacrificados, uma doença com diagnóstico tão complexo não identifica imediatamente se o cão tem ou não a doença.
Por isso, muitos cães eram sacrificados mesmo sem ter os sintomas. A partir desta data, a ANVISA, registrou aqui no Brasil um medicamento para tratamento do cão, que associado a um protocolo, o cão poderá ter uma chance.
Infelizmente não é um medicamento de valor acessível, mas se usado no tratamento correto, com um médico veterinário que trata a leishmaniose com responsabilidade, será usado até que os exames estejam bons.
Cães em tratamento não transmitem a leishmaniose, mas o melhor remédio mesmo é a PREVENÇÃO!!
Conscientizar as pessoas sobre essa grave doença, segunda que mais mata HUMANOS no mundo.
Temos várias regiões endêmicas, próximo a São Paulo, as cidades de COTIA, EMBU, INDAIATUBA e as cidades do litoral paulista estão sempre em alerta.
“Não é fácil identificar um cão com leishmaniose sem sintomas, mas após o exame, é muito importante tratar o seu cão e não entregá-lo para a eutanásia. Já soube de muitas pessoas que tiveram que entregar seus cães assintomáticos antes de 2016 para o CCZ de forma absurda, médicos veterinários sendo perseguidos e tendo suas licenças cassadas. O tratamento é como o de um câncer, que tem que fazer as sessões de quimioterapia e depois o acompanhamento até o final da vida do animal.
Em humanos, muitas pessoas vão a óbito, pois já tem uma doença crônica e o tratamento é muito doloroso, com injeções intramusculares diárias por 3 meses. 90% dos casos não tem sucesso no tratamento e falecem.Já imaginou!!? . Para os humanos, temos apenas repelentes, cuidados ao ir em lugares endêmicos e muita oração!!!” comenta Marli Pó, idealizadora e coordenadora da campanha desde 2005.
O mais importante mesmo é informar corretamente, conscientizar a população e prevenir os cães, pois muitos dos métodos preventivos, ajudam o meio ambiente também. Coleiras, pipetas, repelentes nos pets, no ambiente e limpeza em jardins e terrenos é fundamental, pois os flebotomíneos, conhecidos popularmente como mosquito palha, adoram lugares úmidos e quentes e agem atacando suas vítimas ao entardecer e ao amanhecer…agem no crepúsculo. São pequenas moscas,(3mm), de cor alaranjada que picam de forma indolor e os sintomas só aparecem a partir de 6 meses a um ano na sua vítima, quando os sintomas aparecem como perda de apetite, emagrecimento rápido, cansaço e prostração, tanto em HUMANOS como nos CÃES. A cutânea aparece em forma de pequenas feridas no corpo que não curam com nada, e nos cães, em torno dos olhos, próximo as patas, no fuço, e coçam muito. Grave né??
“O importante é informar ao máximo as pessoas e que elas entendam a importância da prevenção. Assim podemos salvar vidas! A organização MSF – Médicos sem fronteiras, faz um trabalho maravilhoso com as pessoas.” Completa Marli.
Agosto mês da leishmaniose – Leishmaniose Felina: gato também tem!
As leishmanioses são doenças infecciosas contagiosas entre os animais o ser humano, que ocorre através da picada do mosquito fêmea infectado chamada Lutzomyia longipalpis. Pode ser transmitida também através de transfusão sanguínea.
Segundo a Organização Mundial da Saúde,esta enfermidade apresenta aproximadamente 12 milhões de casos, com mortalidade anual em torno de 60 mil pessoas e que, cerca de 350 milhões de indivíduos estão expostos ao risco de adquirir a infecção. É um grave problema de saúde pública presente nos quatro continentes, sendo que 90% dos casos estão concentrados na Índia, Nepal, Sudão, Afeganistão, Bangladesh e Brasil. Estão amplamente distribuídas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
As leishmanioses em gato doméstico têm sido relatadas esporadicamente em várias partes do mundo como Europa, incluindo Portugal, Itália, França, Espanha, Grécia e também, em países como Israel/Palestina, Egito, Suiça, Irã, Guiana Francesa, Venezuela e Brasil.
A adoção de gatos como animais de estimação, no Brasil, tem aumentado bastante nos últimos anos. O gato doméstico pode ser infectado, podendo ou não ter sintomas (nódulos ou feridas no focinho, lábios, orelhas e pálpebras e alopecia).O quadro clínico na leishmaniose felina é inespecífico e assemelha-se aos sinais clínicos apresentados pela espécie canina, dentre eles anorexia, vômito, aumento de linfonodos, dermatites, uveítes, perda de pêlo, edema, hipertermia e atrofia do músculo temporal.
A doença em felinos geralmente está associada a outras doenças que causam imunossupressão, como a FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) e FeLV (Vírus da Leucemia Felina) demonstrando resultado positivo nos exames mesmo na ausência de sinais clínicos atribuídos a enfermidade, indicando a existência de animais que, mesmo aparentemente saudáveis, na presença do mosquito pode transmitir a doença ao ser humano.Como consequência, muitos animais só são diagnosticados quando apresentam sintomas, sendo necessários exames para o diagnóstico definitivo da doença. É importante ressaltar que existe tratamento para a doença e que deve ser realizado exclusivamente pelo médico veterinário, porém, não há cura para a doença.
A prevenção é através da instalação de telas de proteção no ambiente contra o mosquito associado ao uso coleira repelente recomendada para felinos. Não há vacina indicada para felinos. (colaborou Dra Bianca Lomasi – Médica Veterinária)
Série Raças – Pit Bull
O Pitbull é uma raça de cachorro que se devidamente treinada, pode ser um animal de estimação leal e amoroso. Infelizmente, a maneira como muitos falam sobre a raça contribuiu para um mal-entendido. Então, quebre seus preconceitos a partir de agora! O pitbull não é perigoso, muito menos ruim.
A verdade é que algumas raças têm certas características comportamentais que podem trazer temperamentos fortes. No entanto, é a maneira como cada cão é criado que é fundamental para o modo como ele interage com o mundo.
Descubra todas as características do Pitbull e conheça a fundo sobre essa raça tão polêmica!
História
A história do Pitbull começou na Inglaterra, Irlanda e Escócia no século XIX. Lá, Buldogues e Terriers foram cruzados com o objetivo de combinar as características de ambos. Cães atléticos surgiram com a ferocidade dos Terriers e a força dos Buldogues.
Eles foram usados com sucesso em brigas de cães e outros animais. Esses cães também guiavam o gado e eram cães da família. Depois que a briga de cães foi oficialmente proibida no início do século 19, muitos desses cães chegaram aos Estados Unidos.
Os Pitbulls ganharam uma grande reputação na sociedade americana. Na Primeira Guerra Mundial, a coragem dos pitbulls estimulou o poder de combate das tropas americanas e até celebridades como o presidente dos EUA, Theodore Roosevelt, apareceram com o Pitbull.
Assim, em 1898, foi fundado o United Kennel Club (UKC), que registrou esses cães no mesmo ano como uma raça de cães com o nome American Pit Bull Terrier.
Em 1909, foi fundada a Associação Americana de Criadores de Cães, que também registrou o American Pit Bull Terrier. Em 1936 o American Kennel Club (AKC) decidiu pelo nome Staffordshire Terrier, que mais tarde foi alterado para American Staffordshire Terrier para evitar confusão com o inglês Staffordshire Bull Terrier.
Nem todos os donos de pit bull queriam se registrar no AKC. Dessa maneira, surgiram duas raças, que com o tempo se tornaram cada vez mais separadas.
Ao contrário do American Staffordshire Terrier, o American Pit Bull Terrier ainda não é reconhecido como uma raça pela Fédération Cynologique Internationale (FCI).
Características
O Pitbull é um cachorro de porte médio, forte e extremamente musculoso. A expectativa de vida de um cão assim pode ser de 12 a 13 anos. Ele pode atingir uma altura de até 53 centímetros e um peso
corporal de até 30 kg, e os machos são significativamente mais pesados e maiores.
Quase todas as opções de cores estão incluídas no padrão da raça Pitbull, com exceção de Merle, (uma espécie de cinza azulado) e albino, incluídas no padrão da raça e as principais cores são bege e branco, cinza e branco.
O focinho pode ser de qualquer cor, mais frequentemente preto e vermelho: o clássico Pitbull Red Nose.
· Nome original American Pit Bull Terrier
· País de origem Estados Unidos
· Cor Preto, Branco, Tigrado, Fulvo, Tan, Azul, Cinzento, Marrom, Vermelho
· Expectativa de vida 12 a 14 anos
· Pelo Pelagem Curta
Sobre o seu temperamento
É aqui que entra em jogo a controvérsia sobre genética, criação e comportamento. A raça ainda é estigmatizada por vários ataques, mas é relatada como sendo muito mansa e familiar. Isso nos leva à conclusão de que o que realmente comanda é o amor.
Quando filhotes os pitbulls devem ser criados com amor e respeito. Assim, por respeito, entendemos que é bom manter seu lugar e não se envolver em momentos em que o cão come para evitar acidentes causados por mero instinto (o que pode acontecer a qualquer animal de estimação!).
Ao contrário de sua reputação como um cão de combate perigoso, o Pitbull é um cão de companhia leal e afetuoso. Então com a educação certa, ele não mostra agressão contra as pessoas. Devido à sua natureza divertida e de boa índole, mesmo na idade adulta, ele é um cão ideal para a família.
Também é adequado como companheiro de brincadeira para crianças. Devido ao seu forte instinto protetor, ele também é um cão de guarda talentoso.
Devido à sua pronunciada autoconfiança, o pitbull geralmente se sente superior. É por isso que você deve socializá- lo consistentemente. Embora o Pitbull seja forte, seu caráter é gentil e sensível.
O Pitbull com crianças, estranhos e outros animais
Pode parecer mentira, mas o Pitbull pode se dar muito bem com crianças e até se tornar amigos inseparáveis. Esse tipo de atitude de muita amizade e proteção muitas vezes pode levar ao ciúme. O pitbull é leal à sua família, mas com estranhos e outros animais de médio e pequeno porte pode se tornar extremamente defensivo.
Existem mais curiosidades sobre a raça, se você quiser ler a matéria completa, entre no nosso site www.diganaoaleishmaniose.com.br
Até a próxima!!
Fonte: Royal Pets
@diganaoaleishmaniose @marlipress
Série Raças – Shih Tzu
O olhar dócil, o focinho achatado e o longo pêlo sedoso, típicos do shih tzu, são irresistíveis e conquistam fãs há séculos!
A história
As informações mais antigas sobre o shih tzu remetem a documentos, pinturas e objetos de arte datados de 624 a.C. Há duas principais teorias sobre suas origens. Uma delas afirma que seus ancestrais foram um presente provavelmente comprado no império bizantino e dado pelo rei, para a corte chinesa. Outra defende que ela descende de cachorros vindos do Tibet. De qualquer forma, foi na China que o shih tzu, como conhecemos hoje, foi desenvolvido.
Durante a maior parte da Dinastia Ming, que governou a China entre 1368 e 1644, esse cachorro foi adotado como animal doméstico e era muito querido pela família real. Com a Revolução Comunista no país, a raça quase foi extinta. Hoje, todos os shih tzus descendem de 14 cachorros (sete machos e sete fêmeas). Alguns deles foram importados para a Inglaterra, onde a sua criação começou em 1930. Lá, a raça foi inicialmente categorizada como lhasa apso, mas depois o Kennel Club inglês separou o lhasa apso do shih tzu em duas raças distintas.
Origem do shih tzu: China
Peso médio do shih tzu: 4-7 kg
Altura média do shih tzu: 20-28 cm
Expectativa de vida do shih tzu: 10-16 anos
Cores da raça
Os filhotes de shih tzu nascem com a pelagem escura, que vai clareando à medida que eles crescem. No quesito cores, é uma raça bem democrática e não há um padrão definido: todas as combinações são aceitas! Preto, cinza, marrom, vermelho, prata, branco e malhado são as tonalidades mais frequentes.
Temperamento e comportamento
Charmoso, o shih tzu traz alegria e diversão para a casa. Está sempre disposto a brincar ou a ficar no colo – o importante é estar por perto da família! É um cachorro que costuma latir para as novidades, o que faz dele um verdadeiro cão de alerta. O adestramento pode ajudar a diminuir a frequência dos latidos.
Ele se dá bem com todo mundo, o que inclui outros animais, pessoas estranhas e crianças. A socialização desde filhote é muito benéfica não somente para ele, mas também para qualquer cachorro. Em se tratando de crianças muito pequenas, é preciso tomar cuidado para que elas não machuque os olhos do shih tzu, ainda mais se o cachorro for um filhote
Como o pelo da raça shih tzu é longo, a escovação deve ser diária para evitar nós e reduzir o acúmulo de sujeira. O alto nível de manutenção dos pelos exigido pela raça faz com que muitos tutores optem pela tosa. Para quem prefere manter a pelagem longa, a tosa higiênica é uma opção que ajuda a mantê-lo limpo por mais tempo.
Saúde
O shih tzu é saudável e não tem grandes problemas de saúde. Nesse aspecto, os principais destaques são a tendência à coprofagia (quando o cachorro come o próprio cocô ou de outros cachorros) e o focinho “amassado”. Como outras raças de cachorro, pode sofrer alguns problemas de saúde. Confira os principais:
Focinho achatado: assim como o buldogue francês e o inglês, o pug e outros, o shih tzu faz parte do grupo de cachorros que tem focinho achatado síndrome braquicefálica Isso dificulta a respiração e o deixa mais sensível ao calor, frio e umidade intensos. Pelo mesmo motivo, ele não pode fazer exercícios físicos muito intensos (como corridas vigorosas).
Comer cocô: o Shih tzu é propenso à coprofagia nome dado ao ato de comer cocô. Os motivos são os mais diversos, mas o problema tem solução.
Dentes: o cuidado com os dentes de um shih tzu não é diferente do que deve com todos os cachorros: o hábito de escovar os dentes os protege do tártaro e de infecções, além de afastar o mau hálito.
Unhas: devem ser cortadas regularmente para evitar que cresçam demais e atrapalhem a locomoção do cachorro.
Olhos
Os olhos proeminentes do shih tzu não devem ter contato com o topete, para evitar irritações. Além disso, a combinação desse aspecto com o focinho curto deixa os olhos expostos. Cuidado com os lugares em que ele vai farejar, para que os olhos não fiquem feridos em quinas ou mesmo em um galho de planta. Mantenha os olhos limpos e seque bem quando fizer a higienização. Até a próxima!!
Fonte – Dog Hero/Petz
Mande sua sugestão e falaremos da raça que você sugerir, no e-mail, diganaoaleishmaniose@gmail.com.
Poste foto do seu cãozinho e marque o instagram @diganaoaleishmaniose em breve faremos uma galeria com direito a brindes.