O controle da leishmaniose tegumentar, por ser nas áreas de maior prevalência uma zoonose, é muito difícil, se não impraticável. Deve-se buscar o tratamento precoce para reduzir a ocorrência de formas mucosas e/ou infecções secundárias.
Nas áreas de perfil periurbano ou de colonização antiga deve-se tentar a redução do contato vetorial através de inseticidas de uso residual, do uso de medidas de proteção individual como mosquiteiros, telas finas nas janelas e portas, repelentes e roupas que protejam as áreas expostas, e de distanciamento mínimo de 200 a 300 metros das moradias em relação à mata.
Outra estratégia de controle seria a abordagem dos focos de transmissão peridomiciliar, implementando condições de saneamento para evitar o acúmulo de lixo e de detritos que possam atrair roedores e pequenos mamíferos (fontes alimentares dos flebotomíneos) somadas às melhorias das condições habitacionais.
Até o momento não há uma vacina 100% eficaz, embora estudo estejam sendo realizados neste sentido.
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC), apesar de pouco conhecida pelos proprietários de cães, é uma doença grave e que vem se expandindo por todo Brasil. Para saber mais sobre essa terrível doença, o Prof. Robert Killick-Kendrick esclarece as dúvidas mais comuns.
Transmitida aos cães e ao homem, aqui no Brasil, pela picada do mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi)a Leishmaniose Visceral é fatal para os cães e muito perigosa para as crianças e idosos que a contraem.
Distribuição de casos de Leishmaniose Visceral Humana no Brasil 2001-2008
Estratificação dos casos de Leishmaniose Visceral Humana no Brasil, 2005-2007
Atualmente as áreas de transmissão de Leishmaniose Visceral Humana são estratificadas a partir da média de casos dos últimos 3 anos, segundo risco epidemiológico em:
Esporádica (< 2,4 casos/área)
Moderada (= 2,4 e < 4,4 casos/área)
Intensa (= 4,4 casos/área)