Muito se fala sobre a ineficiência das leis de proteção aos animais no Brasil. O que pouca gente sabe é que o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a ter um código de proteção aos animais em sua Constituição. Em 1934, o então presidente Getúlio Vargas, decretou as primeiras leis que são as bases das leis atuais. Em nível de comparação, a UNESCO somente viria a criar a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, 44 anos depois, em janeiro de 1978. De lá para cá, houve grandes evoluções nessas leis, mas então, por que ninguém é preso? O principal motivo é que a lei atual prevê prisão de no máximo um ano para crimes contra animais (lei 9.605, artigo 32). No Brasil, crimes cuja pena seja inferior a dois anos de prisão não são apoiados pela chamada “prisão preventiva” e tem sua pena convertida em serviços sociais ou distribuição de cestas básicas. Para mudar isso, tramita no congresso nacional o Projeto de Lei 7.199/2010 do deputado Feliciano Filho, que aumenta a pena para estes crimes, de modo que os agressores possam ser presos. Para que este projeto de Lei seja aprovado e também por todos os animais que sofrem maus tratos, o Clube dos Vira-Latas apoia e convida a todos para a manifestação “Crueldade Nunca Mais”, que está sendo organizado por ONGs de todo o Brasil e tem o apoio da WSPA. Será no próximo domingo, dia 22. Somente com o apoio de todos esse passo poderá ser dado.
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LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC)
Muito importante essas informações, leia com atenção. Informações Gerais Sobre Leishmaniose Visceral Canina Por Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca – afonseca@usp.br Em atenção às constantes perguntas formuladas em relação à LVC, é importante que o proprietário/veterinário tenha consciência dos seguintes aspectos: 1. A LVC é doença tratável, apresentando cura clínica (desaparecimento de sinais clínicos), mas dificilmente apresenta cura parasitológica (o parasita não desaparece completamente do organismo do animal/ser humano). 2. Existem diversas drogas para tratamento da LVC. As drogas mais eficazes são também as mais tóxicas, podendo até matar o animal/ser humano. Nós particularmente utilizamos drogas menos eficazes mas que também trazem efeitos colaterais menos prejudiciais. 3. As drogas utilizadas para animais são as mesmas utilizadas em humanos, pois tais drogas agem matando o parasita. Recentemente uma Portaria dos ministérios da Saúde e Agricultura vêm tentando proibir o tratamento, mas a proibição se restringe a drogas de uso e fabricação para seres humanos. Entendemos que o tratamento não está proibido, pois Portaria não é ato capaz de proibir o tratamento, que só poderia ser proibido mediante LEI. 4. O tratamento da LVC exige acompanhamento por médico veterinário, pois os remédios usados podem causar problemas sérios e até matar o animal. 5. Como a leishmaniose é VISCERAL, não é preciso que o cão apresente lesões externas. 6. A causa da morte na leishmaniose, seja canina, seja humana, é a lesão renal e/ou do fígado que podem se tornar irreversíveis; por isso, entendemos que deva ser PERIÓDICA E OBRIGATÓRIA a exigência dos seguintes exames de sangue: Creatinina, Uréia, ALT, Hemograma e Proteinograma. 7. Estes exames deveriam ser realizados a cada 3 ou 4 meses, OBRIGATORIAMENTE, senão o animal deixa de morrer por causa da leishmania, mas pode morrer por causa dos medicamentos. As lesões renais e hepáticas, quando instaladas, são praticamente irreversíveis e o animal tende a morrer com visível evolução na perda de peso. 8. Os medicamentos que utilizamos podem trazer efeitos colaterais: falta de apetite, diarréia, prostração. Nestes casos, a medicação deve ser suspensa e o médico veterinário responsável deve ser informado. 9. A medicação pelo proprietário pode trazer efeitos benéficos nos primeiros 6 meses, mas o quadro geralmente regride após este período, principalmente pela falta dos exames. 10. O animal portador de LVC deve ser monitorado e tomar medicamentos praticamente pelo resto da vida. 11. Raramente ocorrem curas naturais e o tratamento que utilizamos leva à sorologia negativa em apenas 20% dos casos. Os demais animais geralmente ficam portadores da doença mas a capacidade de transmissão cai quanto menos forem os sintomas apresentados. 12. Os trabalhos científicos claramente mostram que não há correlação entre ter animais portadores em casa e os moradores terem doença. 13. AS LEISHMANIOSES SÃO DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES (“MOSQUITOS”) E NÃO SÃO DOENÇAS CONTAGIOSAS (TRANSMITIDA POR CONTATO NATURAL: BEIJO, TOQUE, SECREÇÕES) 14. COMBATEM-SE AS LEISHMANIOSES COM O USO CONSTANTE DE REPELENTES, NO AMBIENTE DOMESTICO E NOS CÃES, DOENTES OU NÃO. 15. Recomendamos fortemente o uso constante de repelentes a base de Cipermetrina na formulação “Pour On”. Nesta formulação (oleosa), deve-se pincelar os locais infestados ou preferidos pelos mosquitos, mesmo dentro de casa: debaixo das camas, atrás dos armários, no arco das portas e janelas, e em peças de madeira (armários, móveis etc). este procedimento deve ser repetido mensalmente. Estes produtos são baratos (cerca de 8 a 15 reais, o litro) e podem ser utilizados diretamente nos cães, MAS NÃO NOS SERES HUMANOS. Contudo, são produtos de baixa toxicidade nas doses recomendadas. Somente são encontrados em casas de produtos veterinários (não se encontra em Pet Shops). 16. Nos animais tratados ocorre uma redução (mas não eliminação completa, que é rara) dos parasitas e daí o tratamento, juntamente com o uso de repelentes nos cães, reduz em muito o risco de transmissão ou nova contaminação da doença pelo cão e pelas pessoas que vivem ao redor do animal. 17. O “mosquito” da leishmania, ao contrário do mosquito da Dengue, não vive e nem se reproduz em água. A fêmea bota seus ovos em terrenos férteis e relativamente úmidos (jardins, vasos, praças etc) daí a importância de manter estes locais limpos. 18. Os trabalhos científicos também informam que a eutanásia de cães não resolve o problema da leishmaniose. Em locais em que a eutanásia foi ou está sendo aplicada, os filhotes de cães que substituem os animais eutanasiados têm apresentado uma maior propensão a desenvolver doença, pois quando se mata um cão não se retira o “mosquito” transmissor e este irá picar outro cão ou outro ser humano, aumentando ainda mais a doença (o que tem sido verificado atualmente). 19. O “mosquito” da leishmania tem pequena capacidade de vôo e dificilmente voa acima de 1 metro de altura. Mas como ele é muito pequeno pode ser levado por correntes de vento a altura muito maiores. Este “mosquito” voa até a uma distância de 200 metros de onde nasceu. Portanto, cuide também dos vizinhos e instrua-os. 20. A recomendação é que as pessoas que morem em locais de risco utilizem permanentemente telas mosquiteiras bem finas, principalmente nos quartos das crianças e dos mais velhos, mantendo sempre a porta da casa e/ou dos quartos fechada. 21. É FUNDAMENTAL só tratar o animal depois de terem sido feitos os exames mais tradicionais: ELISA e RIFI (Reação de Imunofluorescência Indireta); várias doenças apresentam sinais clínicos semelhantes: Erlichiose, Pênfigo, Lupus Eritematoso, Babesiose etc). Os melhores exames, no momento, para o diagnóstico da LVC é a Punção de Medula Óssea e o PCR de Medula Óssea, além do qPCR (todos mais caros). Reforçamos que os demais exames complementares, após confirmada a Leishmaniose, são igualmente fundamentais: Creatinina, Uréia, ALT, Proteinograma e Hemograma. 22. Animais que apresentam sorologia positiva para Leishmaniose mas não apresentam sintomas podem ser vacinados normalmente contra outras doenças. Caso o animal apresente sintomas da doença, deve ser primeiramente tratado e depois deve tomar as vacinas para as outras doenças. 23. O animal tratado e que venha a apresentar sorologia negativa (curado ?) pode apresentar recrudescência da doença ou ser reinfectado novamente, por isso é fundamental continuar com o acompanhamento através de exames e usar, para o resto da vida, repelentes, seja na forma de coleiras inseticidas, seja na forma de inseticidas oleosos para pele. ATENÇÃO: Este material é de autoria do Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca, que gentilmente nos autorizou a divulgar estas informações neste site. Obrigado.
ACORDA BRASIL! LEISHMANIOSE NÃO!! DIREITO AO TRATAMENTO PARA OS ANIMAIS
Manifestantes fazem passeata contra a morte de animais Os maus tratos aos animais no CCZ já foi discutido no MPE Um enterro simbolico dos animais foi encenado em frente à PMA (Fotos: Portal Infonet) Manifestantes realizaram uma caminhada nesta quinta-feira, dia 19, contra a morte dos animais. Membros da passeata idealizada pela Associação Defensora dos Animais São Francisco de Assis (Adasfa) e Associação Protetora de Animais em Sergipe (AMA) percorreram diversos bairros da Capital com o intuito de conscientizar a sociedade sobre o extermínio de animais no município de Aracaju, segundo eles, cometido pelo Centro de Zoonoses de Aracaju (CCZ). A manifestação foi encerrada em frente ao Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos. Ainda no ato houve a encenação de um ‘enterro’ simbolizando a morte de cerca de 520 animais por mês em Aracaju. Os defensores dos animais entendem que o controle da leishmaniose por meio do sacrifício dos cães e gatos é retrógrado e as atividades desenvolvidas no Centro de Zoonoses de captura, confinamento e extermínio são completamente inconstitucionais e ilegais. De acordo com a voluntária da Associação Defensora dos Animais São Francisco de Assis (Adasfa), Nazaré Moraes, muitos animais são expostos em um corredor a espera da morte. “Queremos que o Centro de Zoonoses pare de matar os animais. Não existe justificativa para essa atitude. A forma como esses animais são mortos é muito cruel, muitos recebem agressão física antes de morrer”, garante Nazaré. Volontária da Adasfa, Nazaré Moraes Quem também apoiou a mobilização foi o professor José Bezerra. De acordo com ele, atos como o de hoje, 19, deve ser apoiado por toda a sociedade. “Não se pode admitir atrocidade contra os animais que são tratados de forma cruel. O problema é que também os maus tratos são negligenciados pela população que não denunciam”, diz. O membro da Comissão de Direito Ambiental da OAB/SE Tobias Basílio esteve presente na manifestação. “As duas associações nos procuraram para que desse um acompanhamento da discussão que está sendo discutida no Ministério Público. Estamos nos inteirando do assunto pra ver como a OAB pode auxiliar nesse sentido”, explicou. Os maus tratos e a falta de instalações adequadas no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) foram motivo de audiência no Ministério Público do Estado (MPE) no mês de novembro de 2011. Reunião Os representantes foram recebidos por membros municipais no Centro Administrativo. Ficou agendada uma audiência para a próxima quarta-feira, dia 25. De acordo com o coordenador do Centro de Controle de Zoonozes, Paulo Tiago, não ocorrem maus tratos aos animais mantidos temporariamente no Centro. Segundo Tiago, as eutanásias realizadas pela Zoonozes seguem as determinações do Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral do Ministério da Saúde, onde todo animal infectado por leishmaniose deve ser eutanásiado, como forma de controle. O coordenador afirma ainda que não existe matança indiscriminada de animais neste Centro. Por Aisla Vasconcelos http://www.infonet.com.br//saude/ler.asp?id=123274
Convocação para passeata na paulista contra a leishmaniose
A Campanha apoia todas as causas em prol dos animais, por isso estaremos na Av. Paulista neste domingo apoiando a não matança e maus tratos dos animais e também protestando contra a eutanásia dos cães com leishmaniose. Só em Campo Gramde – MS mais de 4000 mil cães foram eutanasiados. CONSCIENTIZAR E PREVENIR, É PRECISO. PARTICIPE DO NOSSO BLOCO E VISTA ESSA IDEÍA, RETIRE SUA CAMISETA. ENVIE UM E-MAIL PARA O diganaoaleishmaniose@gmail.com, estaremos em frente ao MASP no domingo com a camiseta da campanha. Nos procure e faça parte do nosso grupo.
Casos de dengue e leishmaniose são registrados em Bauru
Da redação JCNet A Secretaria Municipal de Saúde informou nesta quarta-feira (18), a confirmação de mais um caso de dengue em Bauru, referente a 2011, o que totaliza assim 4.366 casos da doença, sendo 4.360 autóctones e 06 importados, com 06 óbitos, neste ano. A Secretaria destaca ainda, que sem a colaboração dos proprietários ou responsáveis pelos imóveis do município, a eficiência do combate à doença fica seriamente comprometida. A população pode colaborar através das seguintes ações: Manter quintais limpos, descartando garrafas vazias, pneus velhos e demais recipientes que possam armazenar água ou mantê-los devidamente protegidos com tampas O caso de leishmaniose registrado hoje, trata-se de uma criança do sexo masculino, 09 anos, morador do Bairro Pousada da Esperança, tratado no Hospital Estadual de Bauru. Com a confirmação deste novo caso, a secretaria totaliza 34 casos da doença com 03 óbitos no último ano.
Prefeitura e ParkShoppingSãoCaetano realizam campanha para arrecadar rações canina e felina
Os frequentadores do ParkShoppingSãoCaetano que simpatizam com a causa animal poderão contribuir para alimentar cães e gatos que se encontram a espera de adoção em entidades de proteção. É que a partir desta sexta-feira (20/1) e até o próximo dia 28, na Praça de Eventos do Shopping, ao redor da Exposição Dinossauros da Patagônia, serão instalados postos de arrecadação de ração animal, onde as pessoas terão a oportunidade de depositar alimentos a cães e gatos e, por consequência, melhorar a vida dos bichinhos – o ParkShoppingSãoCaetano está situado na Alameda Terracota, 545, Espaço Cerâmica.
Iniciativa idealizada por uma parceria entre a Prefeitura de São Caetano e a direção do Shopping, a ação busca abastecer abrigos que cuidam de animais abandonados e que, nesta época do ano, têm uma queda de arrecadação. “Os meses de férias são muito difíceis por vários aspectos: o número de animais abandonados aumenta muito, assim como o de animais perdidos em virtude dos fogos de final de ano (porque eles se assustam, se desesperam e se perdem); e o número de contribuições cai consideravelmente”, explica a jornalista Andrea Brock, assessora de imprensa do prefeito José Auricchio Júnior e coordenadora de programas de proteção animal junto à Administração Municipal.
Segundo ela, essa campanha de arrecadação de ração tem tudo para ser um sucesso. “Acreditamos nisso pela grande quantidade de pessoas que visitam o ParkShoppingSãoCaetano diariamente”, observa, ao ressaltar que “essa será uma grande oportunidade para ampliarmos nossos conceitos para as crianças sobre posse responsável e bem-estar animal.”
Instituições – O destino das rações animais arrecadadas na campanha serão a APASCS (São Caetano), NIPA (São Caetano), Jardim dos Aumiguinhos (São Bernardo), Humanimal (São Bernardo), Ajudanimal (Ribeirão Pires), Clube dos Vira-Latas (Ribeirão Pires) e protetoras independentes.
Erik Oliveira (MTb. 40.250)
16/1/12
JALES – Casa abandonada complica combate à leishmaniose
Uma casa abandonada, localizada na esquina das ruas Pinguim e Tupinambás, no Jardim Paraíso pode estar contribuindo para a proliferação do mosquito palha, o transmissor da leishmaniose, e do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Além disso, o mau exemplo estaria causando transtornos aos agentes responsáveis pelo combate à dengue e aos funcionários do Centro de Zoonoses. “Os moradores da vizinhança, principalmente as donas de casa, reclamam que eles são constantemente orientados a manter seus quintais limpos e, ao mesmo tempo, não se toma nenhuma medida contra os donos daquela casa abandonada”, alega um agente.
Os vizinhos da casa têm sérios motivos para estar preocupados. Uma das primeiras vítimas fatais – a doença já causou quatro óbitos em Jales – da leishmaniose morava na Rua Pinguim, a cerca de 50 metros da esquina onde fica o imóvel abandonado. Recentemente, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a existência de mais um caso de leishmaniose, nas proximidades do imóvel. A vítima, dessa vez, é um rapaz de 24 anos que está em tratamento intensivo, para se recuperar da doença.
MANEJO
Por conta do caso mais recente, a equipe do Centro de Zoonoses de Jales já havia realizado, como medida preventiva, o chamado “manejo ambiental” – que consiste na limpeza de lotes vagos, coleta de sangue dos cães, etc – em quatro quarteirões do Jardim Paraíso. A confirmação do caso do rapaz está obrigando a equipe de combate à leishmaniose a ampliar o “manejo ambiental” para nove quarteirões. “Nós estamos fazendo o possível para combater a doença, mas, infelizmente, esse tipo de situação acaba comprometendo o nosso trabalho”, afirma o vice-prefeito Clóvis Viola, coordenador da equipe de combate à dengue e à leishmaniose.
Para um dos responsáveis pelo combate aos mosquitos transmissores das duas doenças, estaria faltando empenho de alguns setores da administração municipal. “A Secretaria de Saúde e o pessoal do Centro de Zoonoses estão fazendo a parte deles. Todavia, nós já solicitamos algumas medidas mais efetivas por parte de outros setores da administração municipal e, infelizmente, essas medidas não foram tomadas. Em casos como esse, nós teríamos que fazer a limpeza, ou então descobrir quem é o dono do imóvel e notificá-lo sobre a limpeza, mas isso só é possível com a colaboração de outros setores”, reclama ele.
Um dos vizinhos chama a atenção para outros perigos. “Acho que o poder público precisa ter mais responsabilidade, pois bem ao lado dessa casa abandonada, nós temos uma igreja evangélica que mantém uma espécie de escolinha e realiza um trabalho com crianças. Essas crianças, que são criaturas inocentes, podem estar expostas ao perigo de serem picadas por um mosquito infectado”, arremata o vizinho.
CCZ retoma coleta de sangue para detectar leishmaniose em três bairros da zona oeste
Extraído de: Prefeitura Municipal de Presidente Prudente – 11 horas atrás
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) retomou na manhã desta segunda-feira (9/1), na zona oeste de Presidente Prudente, o trabalho de coleta de material (sangue) em cães para detectar possível contaminação pela Leishmaniose Visceral Americana (LVA). Equipes de trabalho percorrerão durante toda a semana os conjuntos habitacionais Ana Jacinta, Mário Amato e Residencial Esmeralda. O objetivo é visitar as residências cujos animais não foram submetidos à coleta em 2011, em decorrência da ausência de responsáveis nos imóveis na hora das visitas dos agentes de apoio de zoonoses.
Conforme a agente de zoonoses, Suzana Lima Moreno, o CCZ tem dado uma nova oportunidade aos moradores notificados, já que um grande número de proprietários de animais pleitearam junto ao órgão a chance. Segundo ela, até o fim da tarde de hoje deverão ser visitadas cerca de 30 residências, no entanto, até o fim da semana, a meta é que sejam coletados ao menos 300 amostras. Isso porque proprietários de cerca de 600 residências notificadas no Ana Jacinta e adjacências, não atenderam à notificação e por isso não compareceram ao CCZ.
“Como esses bairros ficam longe do Centro de Zoonoses, fica difícil para muitos donos levarem seus animais até o órgão. Então estamos dando mais uma oportunidade. Aqueles que não estiverem no imóvel, assim como já foi informado, terão 30 dias a contar da notificação para levarem seus bichinhos até o CCZ para que realizar o procedimento, ou apresentarem exame realizado em clínica particular. Caso contrário serão multados em 180 UFM, o que corresponde a R$ 449,65″, lembra.
A moradora Aparecida Rodrigues de Souza, 52 anos, diz que esse é um trabalho muito importante, uma vez que tem como único e principal objetivo a prevenção. “A gente tem amor nos bichinhos, então acho importante eles estarem ‘passando’ pelo exame. Pra mim que não tenho carro, fica muito difícil levá-lo até o Centro de Zoonoses para fazer o exame”, confirma.
Também moradora do Ana Jacinta, a prudentina Tamires Pereira da Costa, 21 anos, ostenta a mesma opinião, e acrescenta que o trabalho realizado pelos agentes do CCZ é fundamental para saúde pública. “Facilita muito para gente, sem contar que contribuí na saúde dos nossos animais”, frisa. O material coletado na zona oeste será centrifugado no novo laboratório do CCZ, para que posteriormente possa então ser encaminhado ao Instituto Adoplho Lutz, onde será submetido à análise. (Por Débora Andreatto – Mtb 59.395)
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação
Vira-Lata em prol de castrações gratuitas cedem suas imagens que serão expostas no Conjunto Nacional
Vira- Lata, ou SRD, como queiram. Essa raça não definida é a melhor, que as outras nos perdoem, mas eles são tão amigos e tão queridos que são fiéis e hoje em dia com o leque de opções de tantas raças maravilhosas eles se diferem.
O Calendário Celebridade Vira-lata está em sua terceira edição e retrata os mais diversos “modelos” da espécie.. São lindos e amigos fiéis.
Várias pessoas doaram seus trabalhos para que esse projeto se tornasse realidade.
As fotos foram feitas por Lionel Falcon, renomado fotógrafo argentino de pets internacionalmente reconhecido.
A mostra estará exposta no Conjunto Nacional, no coração de São Paulo, na Avenida Paulista e todos poderão visitar gratuitamente.
Nesse período de férias é tudo de bom.
Expo Celebridade Vira-Lata
Data: de 09 a 21 de janeiro
Horário: das 10 às 22 horas
Local: Conjunto Nacional
End.: Av. Paulista, 2073 – Térreo
Curadoria: Luciane Sarraf (que apoia a campanha Diga Não a Leishmaniose.)
*Os calendários podem ser adquiridos pelo site www.celebridadeviralata.com.br e pontos de venda credenciados indicados.
Vale a pena conferir!!
mpó
Presidente da Casa da Cultura Carlos e Diva Pinho apoia a Campanha”Diga Não A Leishmaniose”
Recentemente fotografamos mais uma apoiadora a causa Diga Não a Leishmaniose. a Professora Diva Benevides Pinho que é a presidente da Casa de Cultura Carlos e Diva Pinho, no bairro do Pacaembu. Professora Diva é uma admiradora incondicional dos animais, principalmente dos cães e sua fiel companheira “Dalai”. Por isso, além de apoiar a causa tb fez questão de fazer seu próprio texto e nos enviar para que possamos postar aqui.
Lhasa Apso – minha querida e meiga Dalai -, pequena raça canina oriunda da região chinesa do Tibet por volta do descobrimento do Brasil, nos anos 1500, e seu nome vem da capital Lhasa + Apso ou “sentinela” da cidade de Lhasa; era o cão sagrado dos monges budistas porque essa raça tem a ‘capacidade’ de prever avalanches das montanhas (o que explica o medo ancestral de sua Dalai, que busca proteção quando há trovoadas, ainda que longínquas e quase inaudíveis…porém fortes para seus ouvidos aguçados…). Só eram dados a outrem em sinal de extremo respeito. Quatro séculos mais tarde os primeiros exemplares chegaram à Inglaterra e atualmente os chineses os comercializaram pelo mundo afora…
Sempre gostei de cãozinho de companhia pelo amor incondicional que eles oferecem a seus donos e pela intensa participação em suas vidas, tanto em momentos de alegria quanto de tristeza.
Só lamento que tenham uma vida tão curta… um ‘reloginho biológico tão rápido’ … Por isto, já tive vira-latas, lulus (Peri, Zerinho), poodle (Tim), basenji (Dutim e Tanga) – uma das raças mais antigas de caninos, usada para caçar porque não latem e não têm odor; há inscrições em túmulos egípcios de 5 mil anos com desenhos de cães muito semelhantes a eles; a raça era chamada ’cão de Queops’ – nome do faraó que mandou construir a
primeira pirâmide de Gisé..
Amigos fieis e dedicados, não fazem distinção entre um dono rico ou um dono pobre e sem teto.
Como disse o famoso cantor Nat King Cole, são amigos que vivem na Terra para mostrar ao homem o que é fidelidade.
São, enfim, o suplemento do amor que falta na vida dos seres humanos. E sua companhia é especialmente significativa no caso de crianças diferenciadas, pessoas doentes, cegos, idosos e, principalmente, solitários de megalópoles como São Paulo – que terão sempre um amigo para recebê-los com alegria quando regressam ao lar.
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Bebê Com Leishmaniose em MS. O Socorro só se deu porque os pais procuraram outros médicos.
É preciso atenção do Ministério e das Secretárias de Saúde dos lugares endêmicos e mais atenção aos cães e as limpezas dos quintais e locais abandonados. É NECESSÁRIO CONSCIENTIZAR AS PESSOAS DE COMO PREVENIR ESSA GRAVE DOENÇA.
Marília – Cidade registra primeiro caso e realiza bloqueio contra doença
O ANO DE 2011 registrou o primeiro caso de leishmaniose visceral americana
O paciente, uma criança de apenas 6 anos do bairro Santa Antonieta 2, na zona Norte, foi diagnosticado por meio de exame realizado pelo Hospital das Clínicas e confirmado por laudo do Instituto Adolfo Lutz. O caso ocorreu em outubro e logo em seguida, setor de zoonose do município iniciou bloqueio e coletando amostras de material parasitológico de cães suspeitos para inquéritos sorológicos. A leishmaniose, introduzida no Estado de São Paulo através do Estado do Mato Grosso há 12 anos, chegou ao município de Marília através do mosquito- -palha. A presença do vetor foi confirmada em 2010, após pesquisas desenvolvidas pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias). Desde a introdução da doença no estado, Marília realizava ações de vigilância, coletando amostras de material para o exame parasitológico de cães suspeitos, e realizando inquéritos sorológicos em áreas de ocorrência do vetor. O mosquito- -palha tem características diferentes do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Enquanto o da dengue se reproduz em água limpa e parada, a Lutzomiya longipalpis se reproduz em material orgânico em decomposição, o que o classifica mais apropriadamente como mosca. Com a confirmação do caso autóctone, a Secretaria Municipal da Saúde desenvolveu um trabalho casa a casa, através dos agentes de saúde, buscando pessoas com sintomas compatíveis (febre por mais de 15 dias, aumento do volume abdominal, falta de apetite ou palidez cutânea), além de animais suspeitos de portar a doença. Um inquérito canino encaminhou amostras de sangue de mais de 200 cães da região. “Apesar de terem sido encontrados, na primeira coleta, animais com sintomatologia compatível com LVA, podemos estar diante de casos de desnutrição, verminose, erlichiose ou outra doença cujas características sejam semelhantes, uma vez que os resultados foram todos negativos”, disse o coordenador da zoonose, Lupércio Garrido.
Vira-latas ganham espaço na Avenida Paulista
Conjunto Nacional receberá a Expo Celebridade Vira-Lata
O coração financeiro e cultural de São Paulo receberá a Expo Celebridade Vira-Lata que acontecerá no Conjunto Nacional (Av. Paulista, nº 2.073, térreo) de 09 a 21 de janeiro.
A exposição traz 12 painéis com fotos e histórias inéditas de cães abandonados que foram resgatados e hoje possuem uma vida digna nesse ano produzidas voluntariamente pelo renomado fotógrafo internacional Lionel Falcon, especializado em animais. Também fazem parte da exposição, imagens de mutirões de castrações e explicações sobre a sua importância.
O calendário Celebridade Vira-Lata está em sua terceira edição e tem 100% da renda revertida para a causa com o objetivo de apoiar a adoção, promover obras sociais, atuar na inclusão social de SRDs (Sem Raça Definida) incentivando os cuidados com esses animais além de ajudar diretamente no patrocínio de castrações coletivas de cães e gatos.
Somados os anos de 2010 e 2011, o Projeto Celebridade Vira-Lata patrocinou aproximadamente mil castrações em sete mutirões que, se colocados em projeção de natalidade, chega a um número de mais de milhões de animais a menos nas ruas. Cada fêmea pode ter dois partos por ano, gerando aproximadamente dezesseis filhotes (média de oito filhotes por parto) que estarão em situação de abandono sujeitos à todo tipo de sorte.
A castração (esterilização) é um ato de amor e responsabilidade e significa um benefício direto e vitalício para o animal. O procedimento dura em média, 5 minutos nos machos – requerendo menos cuidados no pós-operatório e, nas fêmeas, cerca de 15 minutos e requer alguns dias de atenção após a cirurgia até a cicatrização completa.
Durante seis anos a Av. Paulista abrigou, no antigo Casarão, os animais sem raça definida da Associação Natureza em Forma e, segundo o presidente Lito Fernandes “Os animais merecem estar na Paulista. É o lugar mais importante da cidade”. A responsável pelo projeto do Calendário Celebridade Vira-Lata, Luli Sarraf comemora “A Natureza em Forma é minha madrinha na causa animal, tudo o que aprendi sobre o assunto foi lá, e agora tive a honra de montar essa exposição alinhada com a questão ideológica de termos os animais novamente presentes aqui”.
Serviço:
Expo Celebridade Vira-Lata
Data: de 09 a 21 de janeiro
Horário: das 10 às 22 horas
Local: Conjunto Nacional
End.: Av. Paulista, 2073 – Térreo
Curadoria: Luciane Sarraf
*Os calendários podem ser adquiridos pelo site www.celebridadeviralata.com.br e pontos de venda credenciados indicados.
Para mais informações e solicitações de imagens: Cida Candido – Assessoria de Imprensa “voluntária”
Fones (11) 3255-8993 e 8997-4865 / e-mail: cida.candido@uol.com.br
2012 REPLETO DE BENÇÃOS E DE PESSOAS E CÃES SALVOS POR ESSA CAMPANHA
Agradeço de coração a todas as pessoas que apoiam a campanha, sem o apoio e a conscientização de todos não poderemos executar nem chegar ao nosso destino que é prevenir e salvar vidas dessa terrível doença.
Saiba mais em nosso facebook www.facebook.com.br/diganaoaleishmaniose e siga-nos no Twitter – @noleishmaniose
Informe ao seu vizinho, amigo, pois as pessoas em geral não sabem sobre essa grave doença, nem como ela é gerada..
QUE POSSAMOS NOS UNIR MAIS, POIS UNIDOS SOMOS MUITO MAIS FORTES.
Super beijo a todos
Marli Pó e Grande Otelo
Que venham apoiadores abençoados em 2012.
Agradecemos a MSD Saúde Animal, pelo crédito ao projeto, em especial as coleiras Scalibor pelo apoio.
Saúde alerta quanto aos perigos da leishmaniose
Agentes de Controle de Endemias recolhem lixo, incluindo material orgânico, propício à criação de vetores de doenças
A Prefeitura de Três Lagoas, através da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do setor de Vigilância em Saúde, vem alertando a população quanto aos perigos da leishmaniose e o aumento das condições favoráveis à proliferação do mosquito transmissor da doença.
Nesta época do ano, em que as chuvas de verão se tornam constantes, aumenta o perigo da proliferação do mosquito flebótomo, também conhecido como mosquito-palha, birigui. Este tipo de inseto tem condições favoráveis de criadouros em materiais orgânicos em decomposição, tais como folhas, galhos de árvores, madeiras velhas e todo o tipo de frutas, que caiem das árvores e apodrecem na superfície do solo.
Além das chuvas, nesta época do ano temos abundância de frutas, muito comuns na nossa Região e que merecem cuidados especiais. Em quase todos os quintais das nossas residências temos pé de manga, acerola, pitanga, goiaba ou jabuticaba. Essas frutas, quando caídas no solo e em decomposição, são extremamente favoráveis à proliferação do mosquito-palha.
A dica é que os proprietários desses imóveis rastelem seus quintais diariamente e recolham as frutas em decomposição, enterrando-as ou armazenando-as devidamente em sacos de lixo para serem recolhidos pelos coletores, seguindo as orientações dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Controle de Endemias.
Em Três Lagoas, eles visitam periodicamente as residências e orientam as famílias quanto aos procedimentos corretos que devem adotar para evitar a dengue e a leishmaniose.
A doença é transmitida pelo mosquito-palha que, ao picar animais já contaminados (cães ou gatos), transmite a doença às pessoas, quando também picadas pelo inseto.
No animal esta doença se expressa através de um emagrecimento crescente, inchaço do baço e do fígado, crescimento excessivo das unhas e feridas na pele que não cicatrizam, sendo ás vezes até confundida com a sarna negra, em sua espécie cutânea. Esta enfermidade é, assim, melhor diagnosticada em exames laboratoriais.
No homem, a doença, quando diagnosticada a tempo, na maioria das vezes, é rapidamente controlada. O perigo é a evolução da doença ao estágio de leishmaniose visceral. Nesses casos, os parasitas atingem especialmente o baço, o fígado e a medula óssea, nos quais proliferam os macrófagos. Os indivíduos que apresentam sintomas demonstram febre, tremores virulentos, diarreia, suores, mal-estar, cansaço, anemia, leucopenia, úlceras na pele e campos escuros na epiderme. Se a doença for diagnosticada rapidamente e tratada a tempo, há grandes probabilidades de cura. Caso contrário, pode causar a morte em um período muito curto.
Os cães não devem ficar soltos pelas ruas, especialmente no final da tarde, e deve-se evitar que eles permaneçam em locais onde o lixo é depositado e em terrenos sujos e abandonados.
Número de casos de leishmaniose permanece estável
Apesar do número de casos de leishmaniose ter permanecido estável nos últimos dois anos, continuam as ações educativas e preventivas contra a doença, para que ela não avance e não se transforme em surto ou até epidemia, ressaltou a diretora de Vigilância em Saúde, Neide Yuki.
“Nas mesmas ações e mutirões contra a dengue, orientamos os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Controle de Endemias a dar também atenção especial à leishmaniose”, informou.
Em 2010, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 17 casos confirmados de leishmaniose. Infelizmente, desse total, resultaram dois óbitos.
Neste ano, conforme dados divulgados até 9 de dezembro, o número de casos de leishmaniose havia chegado a 10 confirmados e duas pessoas haviam morrido.
O estado clínico do paciente de leishmaniose, na maioria dos casos, se agrava, em crianças e pessoas idosas.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Suspeita de casos de leishmaniose em Jales, preocupa Zoonose
O aparecimento de dois casos suspeitos de leishmaniose no bairro, chamou a atenção do Centro de Zoonoses
Atualizado em 26/12/2011
A equipe do Centro de Zoonoses de Jales iniciará amanhã, terça-feira, 27 de dezembro, a coleta de sangue em cerca de 50 cães, no Jardim Eldorado.
Esta é uma das medidas que esta sendo tomada pela Zoonose de Jales. O aparecimento de dois casos suspeitos de leishmaniose no bairro, envolvendo um bebê de 10 meses e um adolescente de 14 anos, chamou a atenção do Centro de Zoonoses.
O mesmo aconteceu na semana passada no Jardim Paraíso, onde 40 cães tiveram o sangue coletado, depois de um rapaz de 24 anos, morador do bairro, apresentar vários sintomas da doença.
Verão favorece a proliferação de pulgas e carrapatos em animais de estimação
Fonte 24h news –
por – Renan Magalhães
Eles estão por toda a parte, mas com a chegada do Verão, parasitas como pulgas e carrapatos se proliferam mais rapidamente. O aumento da temperatura aliada a condições ideais de umidade faz com que em um mês, dez pulgas depositem mais de 15 mil ovos no ambiente, sendo que entre oito e dez dias as pupas (casulos) eclodem e as pulgas jovens saem a procura dos animais.
Em ambientes desabitados como casas de veraneio, elas podem sobreviver até um ano, bem seguras em seus casulos, e só se manifestam quando sentem a presença dos animais ou de humanos. “Por isso, é importante que o proprietário aplique um antiparasitário preventivamente antes de embarcar com o animal para as férias”, afirma Maurício Giordano, médico veterinário clínico de pequenos animais.
Além de trazer incômodos como alergias e coceiras, a pulga também pode transmitir doenças graves aos animais e seres humanos. Cães e gatos infectados podem contrair o dipylidium caninum, parasita que ataca o intestino e causa diarreia, com consequente perda de peso. Ambos também podem ter processos alérgenos desencadeados como a dermatite alérgica à picada de pulgas (DAPP), além de anemia e estresse. Em se tratando de carrapatos, os animais podem apresentar doenças como a erliquiose, a babesiose e a hepatozoonose, patologias que, quando não tratadas, atacam os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, trazendo consequências mais graves ao pet.
“Todas estas doenças podem ser evitadas a partir de uma conduta preventiva, porém, se o animal já estiver infectado, é importante que ele receba um tratamento adequado até eliminar totalmente o problema, evitando assim consequências mais graves”, comenta Maurício.
E os cuidados com os animais não estão restritos apenas a pulgas e carrapatos. Em muitas regiões do Brasil o risco do animal contrair a leishmaniose visceral canina é real. A transmissão da doença ao cão e ao homem ocorre através da picada de um mosquito infectado, conhecido popularmente como Mosquito Palha, Cangalhinha ou Birigui, que quando infectado com o protozoário Leishmania, dissemina a doença para diversos hospedeiros.
O cachorro é considerado o principal hospedeiro em ambientes urbanos, entretanto, animais silvestres, gatos e até mesmo o homem podem ser infectados. “Nos animais sintomáticos podem ser observadas desde lesões na pele, como descamação e feridas em região do focinho, cotovelo, orelhas e rabo, até sintomas sistêmicos, como apatia, perda de peso, crescimento anormal das unhas, alterações oculares como (conjuntivites, inflamações da córnea e pálpebras), artrites, diarreias, vômitos e sangramento intestinal. Nos casos mais graves, pode ocorrer o comprometimento de rins, baço e fígado. É importante ressaltar ainda, que há animais que não apresentam nenhuma manifestação clínica aparente, porém são transmissores da leishmaniose”, finaliza Maurício.
Para proteger os pets contra pulgas, carrapatos e mosquitos transmissores da leishmaniose, a Saúde Animal da Bayer HealthCare disponibiliza no mercado o produto Advantage® Max3, que quando aplicado mensalmente, trata a infestação, previne doenças e protege a saúde do cão e de toda a família. Para realizar um tratamento integrado contra pulgas, é importante que o proprietário também realize o controle ambiental dos parasitas com o uso de produtos adequados como Fleegard®, que pode ser aplicado em todos os cômodos e nos locais de repouso do animal, como tapetes, estofados, almofadas, poltronas, fendas de assoalhos, rodapés, cobertas e cama, incluindo a do animal, além dos bancos dos carros, garagem e sótão.
Saúde ainda registra 500 mil casos de Leishmaniose todos os anos no mundo
Autor: Comunicação Data: 21/12/2011 10:40
Tão rápidas quanto a transmissão da leishmaniose, considerada uma das piores epidemias mundiais dos tempos atuais, são as campanhas de socorro que se espalham pela internet na tentativa de sensibilizar governantes brasileiros a encontrar o fim para esse mal. Depoimentos de famílias que perderam parentes e cães para a doença “pipocam” na rede. Não é à toa. De um canto a outro do país, o mal provoca barulho, tendo contaminado quase 30 mil brasileiros somente em 2009. Se, então, é tão ameaçador e antigo no mundo, por que até hoje uma vacina não foi desenvolvida? Na verdade, ela já foi criada, e está sendo usada no interior de Minas Gerais, onde 16 mil pessoas receberam a imunização e ficaram protegidas. “Mas pergunto: existe interesse farmacêutico por doença de pobre?”, provoca Wilsom Mayrink, médico e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que há 40 anos se empenha na busca pela cura da leishmaniose e é responsável pelo projeto, desenvolvido no Departamento de Parasitologia da universidade.
Na penúltima reportagem da série sobre doenças negligenciadas, a estrela é a leishmaniose — que já invadiu o meio urbano, fez vítimas de diferentes classes sociais e ainda enfrenta preconceitos, como lamenta Mayrink. Ele e sua equipe estão atrás da cura desde a década de 1970. É para o tipo de leishmaniose tegumentar e cutânea, que acomete a pele e as mucosas do contaminado, que eles inventaram a vacina. Somente em 2009, a doença atingiu 21 mil brasileiros e, em Minas Gerais, onde ela é mais comum, foram 1.021 infectados, segundo dados do Ministério da Saúde.
A pesquisa coordenada pelo médico foi baseada em estudos do pesquisador paulista Sales Gomes realizados em 1939. Em 2001, depois de 30 anos de trabalho, a imunização foi liberada pelo governo federal para uso terapêutico. Na época, a injeção apresentava resultados positivos, mas mesmo assim não foi aprovada para o uso de efeitos de resistência à doença. Em 2002, a equipe a aplicou em 16 mil pessoas em Caratinga, no Vale do Rio Doce. “Até este ano, nenhum deles pegou a doença”, revela Wilsom, destacando alguns ocorridos que comprovam a eficácia da dose. “Teve um senhor que nos procurou e disse que estava doente, e estranhava, pois ninguém da sua família estava. Aí, ele lembrou que sua esposa e filhos tinham se vacinado, e ele não” , conta, animado.
Além de uso humano, os pesquisadores também desenvolveram um antígeno para uso canino. “A Fundação Ezequiel Dias (Funed) sinalizou interesse em fabricar em larga produção, mas, enquanto isso não ocorre, continuamos a aplicá-la em Caratinga. Temos resultados altamente satisfatórios, mas a indústria farmacêutica não quer investir”, lamenta o pesquisador, garantindo que isso não impede os cientistas de continuarem o trabalho. “Acreditamos no que criamos e temos bons resultados para isso.”
Para o tipo visceral da leishmaniose, que acomete as vísceras, como o fígado e o baço, e é considerada a forma mais grave, tendo contaminado 3 mil brasileiros em 2009, também há avanços. Foi comprovada em agosto a eficácia de 96,4% da vacina canina Leish Tec, criada por pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e produzida pelo laboratório Hertape Calier Saúde Animal SA. Os mesmos cientistas encaram agora outro desafio: o de criar a vacina para os humanos, que, se aprovada, deve chegar ao mercado em cinco anos, estima-se.
A vacina recombinante foi produzida pela Hertape Calier, por meio de acordo de transferência de tecnologia. Em 2008, ela chegou ao mercado. Aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a imunização desde então é indicada por veterinários para cães — cujos donos chegam a pagar R$ 100 por cada uma das três doses necessárias na primeira vez que o animal é vacinado. Depois, é dada uma dose anualmente.
Como preconizado pelo ministério, a empresa responsável pela Leish Tec fez a análise da eficácia das doses em campo, na cidade de Porteirinha, no norte de Minas Gerais. Metade da população inicial de 1,2 mil cães saudáveis recebeu a vacina. “Depois de dois anos, 96,41% dos animais imunizados não apresentaram a doença. Isso é o primeiro passo para a proteção entrar no calendário nacional”, aposta o veterinário e gerente de marketing da empresa, Luciano Resende.
De acordo com ele, além da eficácia da dose foi avaliada a possibilidade de transmissão da doença. “O cão, ao entrar em contato com o protozoário, se vacinado, reduz em 50% sua capacidade de transmitir a doença para o ser humano.”
Os pesquisadores mineiros querem agora dar um passo maior. Segundo conta um dos responsáveis pela vacina, Ricardo Gazinelli, coordenador-geral do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas (INCT), professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFMG) e pesquisador do Centro de Pesquisas René Rachou da Fiocruz Minas, já foram dados os primeiros passos para desenvolver a mesma vacina em humanos. A fase é de escolha do adjuvante imunológico.
“Estamos testando em camundongos os vários tipos existentes. Vai demorar. Não é rápido, pois está em teste a capacidade de induzir a resposta imunológica do ser humano. Quando criamos a vacina, há 10 anos, usamos um adjuvante aprovado para o uso em animais, e não em pessoas”, diz, reconhecendo que não será preciso outra década para encontrar a fórmula certa. A expectativa é de que a novidade esteja pronta em cinco anos. “Para o financiamento da proposta, haverá a parceria com uma grande indústria farmacêutica, com quem já estão em andamento os últimos acertos”, revela.
Diagnóstico
Enquanto Minas Gerais se mexe para encontrar a vacina certa contra a leishmaniose, em São Paulo pesquisadores se debruçam para encontrar um meio menos invasivo para diagnosticar a doença. Segundo explica a pesquisadora do Laboratório de Parasitologia do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) Lúcia Maria Almeida Braz, hoje, para saber se a pessoa está ou não doente, é feita uma pulsão da medula. “É uma forma muito invasiva, a pessoa que se submete fica com dor, precisa ser internada”, diz.
A intenção da USP é mostrar, segundo ela, que é possível fazer o teste usando amostra de sangue. “Estamos na fase dos experimentos e a expectativa é de que em 2012 já tenhamos uma resposta em mãos”, aposta, explicando que o atual teste leva o que é recolhido de medula óssea na lâmina para ser analisado em microscópio. “O mesmo pode ser feito com o sangue, pois a sensibilidade é igual. É o que queremos provar”, destaca Lúcia, revelando que serão coletados 3ml de sangue de 40 pacientes. “Em meados de março, teremos o resultado disso”, promete.
Fonte: UOL
Moradores devem ter cuidados com casas fechadas durante as férias
22/12/2011 17h37
Confira as dicas para evitar a proliferação de insetos que causam doenças.
As orientações são da Secretaria de Saúde de Bauru, no interior de SP.
Do G1 Bauru e Marília
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Quem vai deixar a casa fechada durante o período das festas de final de ano precisa estar atento a certos cuidados para evitar a proliferação de insetos que podem causar doenças, como o aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
Por causa desses riscos, a Secretaria de Saúde de Bauru, no interior de São Paulo, orienta a população sobre as medidas preventivas a serem tomadas contra a dengue e leishmaniose nesses casos.
Com o calor e as chuvas características do verão cresce o número de criadouros das larvas dos mosquitos aedes aegypti (transmissor da dengue) e do mosquito palha (transmissor da leishmaniose).
De acordo com a coordenação da Divisão de Vigilância Sanitária da secretaria, ao sair de casa por vários dias, os responsáveis devem atentar para os seguintes cuidados:
• Evitar vasos de plantas com pratos de plásticos
• Manter ralos internos e externos tampados, bem como vasos sanitários
• Manter as piscinas limpas, tampadas ou desmontadas, quando possível
• Descartar todo material inservível com potencial para criadouro de larvas do mosquito aedes aegypti (garrafas, latas, embalagens vazias, pneus e outros)
• Manter a limpeza das calhas antes de sair de casa por vários dias
No caso de prevenção contra leishmaniose, a Vigilância recomenda que todo o lixo orgânico seja eliminado, manter um responsável pela eliminação diária das fezes acumuladas dos animais e recolhimento de frutas caídas de possíveis árvores do imóvel. Antes de sair de viagem, procurar informações sobre a situação da doença da região de destino, para evitar que as mesmas sejam contraídas.
Até o momento, foram registrados 4.348 casos de dengue, sendo 4.342 autóctones e 6 importados, e seis pessoas morreram em decorrência da doença em Bauru. Já em relação à leishmaniose foram registrados 31 casos neste ano, com ocorrência de 3 mortes. A Secretaria de Saúde destaca que a colaboração da população é fator fundamental para a prevenção das doenças.
Vacina reforça ações de combate à leishmaniose visceral canina
Regional
SAÚDE PET
20.12.2011
MARÍLIA CAMELO
Veterinário Ricardo Henz lidera criação de núcleo do Brasileish no Ceará
A vacina Leishmune foi lançada em 2004, com aprovação do Ministério da Agricultura. Mais de 150 mil cães já foram imunizados no País
Núcleo de estudos sobre a Leishmaniose será organizado no Ceará para apoiar veterinários no tratamento de cães
Fortaleza Mais de 150 mil cães já foram imunizados com a vacina Leishmune em todo o País, desde seu lançamento em 2004. Pioneiro no mercado, o medicamento é um forte aliado no combate à Leishmaniose Visceral Canina (LVC), o calazar, doença que continua avançando no Brasil e América do Sul, com registros de casos em Estados e países onde não havia incidência, como Sul do Brasil, Paraguai e Argentina. “A doença constitui-se em sério problema de saúde pública e vem se intensificando nos centros urbanos, portanto, sua prevenção é fundamental”, afirma a coordenadora técnica para animais de companhia da Pfizer Saúde Animal, veterinária Fabiana Grecco.
Da Clínica São Francisco, em Fortaleza, o veterinário Ricardo Henz, confirma a preocupação. Não é à toa o crescente interesse de profissionais por novos estudos sobre a LVC. O VIII Simpósio Internacional sobre a doença, realizado recentemente em Belo Horizonte (MG) é uma prova disso. Como um dos participantes, Henz está organizando no Ceará um núcleo do Brasileish, associação científica de médicos veterinários, que concentra os estudos sobre a doença no País, organizadora do simpósio.
Nova abordagem
A expansão do Brasileish reflete a mudança na abordagem de enfrentamento da LVC no País. O sacrifício de animais doentes não é mais a única possibilidade de controle da enfermidade. Dependendo do caso, aliás, dos muitos casos, os cães podem ser tratados, deixando de ser fonte de transmissão para seres humanos e outros animais. Segundo Ricardo Henz, estudos com credibilidade internacional, como do pesquisador Victor Márcio Ribeiro (MG), comprovam que o uso da vacina bloqueia a transmissão da LVC no ambiente, e tem eficácia no tratamento de animais doentes, apresentando excelentes resultados.
Ainda assim, há veterinários que não recomendam a vacinação, ainda restrita às clínicas particulares, com doses que variam de R$ 80,00 a R$ 90,00. Para Henz, a desconfiança do médico resulta da desinformação do profissional. Fabiana Grecco atesta que o produto é aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“A Leishmune possui estudos que comprovam sua eficiência e eficácia no combate à Leishmaniose visceral canina. A Pfizer se preocupa com a utilização adequada de seus produtos e investe em educação continuada, tanto dos veterinários quanto de sua força de vendas”, afirma ela.
Durante o ano, a empresa realizou diversos eventos, objetivando levar conhecimento aos veterinários. Já foram promovidas 18 palestras sobre a prevenção da LVC em todo o País. Quanto ao uso da vacina no tratamento da doença, a Pfizer esclarece que o produto deve ser utilizado na imunização do animal. Recomenda a aplicação apenas nos cães sadios e soronegativos para a enfermidade. “Além de proteger o animal vacinado contra a LVC, a vacina age como bloqueadora da transmissão da doença. A Pfizer não indica a Leishmune para o tratamento de cães com LVC. Os profissionais que utilizam a vacina para esta finalidade baseiam-se em estudos científicos, publicados em revistas internacionais, e não em indicação prevista na bula ou recomendação da empresa”, afirma Fabiana Grecco.
Mesmo assim, as pesquisas sobre a doença vem evoluindo em todo o mundo, apontando novos caminhos de enfrentamento do grave problema de saúde pública. Ricardo Henz aponta que, já se fala, inclusive, na cura parasitológica do cão afetado, a partir do desenvolvimento do Glucantime lipossomol. 50% da amostra estudada apresentou cura parasitológica e 100%, cura clínica – antes só se falava na cura clínica. Essa substância é altamente potente. Um décimo da dose é 200 vezes mais potente, sem causar mal ao restante do organismo do cão.
Nível de proteção
Sobre a ocorrência da LVC, mesmo em animais vacinados, a Pfizer esclarece que a Leishmune confere uma proteção de até 95%, ou seja, de cada 100 cães vacinados, até cinco podem não ficar protegidos e se infectarem. “Neste caso, alguns pontos importantes devem ser considerados: o cão pode ter sido vacinado já infectado, pode ter se contaminado durante o esquema vacinal, uma vez que a proteção ocorre 21 dias após a terceira dose ou pode não ter respondido adequadamente à vacinação”, explica Fabiana Grecco.
O Núcleo do Brasileish no Ceará deverá concentrar o que há de mais inovador em pesquisar abordando a LVC no Brasil e no mundo. “O Núcleo será aberto a todos os interessados nos estudos e pesquisas sobre a doença. Será um espaço para troca de experiências”, afirma Henz, convidando todos os veterinários à participação, inclusive aqueles contrários ao tratamento do animal infectado.
Proposta
Em janeiro, Ricardo Henz pretende apresentar a proposta de criação do Brasileish – Núcleo Ceará ao Conselho Regional de Medicina Veterinária e à Associação Nacional de Clínicas de Pequenos Animais – Seção Ceará (Anclivepa-CE). A ideia é mobilizar bom número de profissionais interessados em conhecer e discutir novos trabalhos.
Blog Bem-Estar Pet
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Prefeitura de Jaciara alerta sobre cuidados contra a leishmaniose
19/12/2011 – 12h42
José Marques
Jaciara
A prefeitura de Jaciara alerta a população sobre os riscos de se manter criadouros de galinhas e porcos dentro da área urbana. As vigilâncias Sanitária e Ambiental alegam que as condições de insalubridade, como são criados estes animais, afetam a saúde pública e podem desencadear doenças graves, dentre elas a leishmaniose visceral (LV).
Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental, Cenita Maria de Oliveira, esta foi a conclusão de uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizada durante três anos, com um grupo de crianças e cães. Ela explica que o estudo revela que o risco de contrair LV é de duas a quatro vezes maior entre crianças que vivem em casas com criações desses animais.
Outra informação prestada é a de que pesquisas, que vem sendo realizadas pelos técnicos da Secretaria de Estado de Saúde, mostram grande incidência do Lutzomyia Cruzi (transmissor da LV) e do Lutzomyia Whitmani (transmissor da leishmaniose tegumentar) em domicílios de Jaciara. “A preocupação em nosso município aumenta devido aos casos de leishmaniose visceral registrados esse ano”, alertou Cenita.
A coordenadora lembra a população sobre suas responsabilidades para a eficácia no combate a LV e cita a Lei Municipal n.º 1059/07, que evidencia em seu artigo 109 a obrigatoriedade dos proprietários e responsáveis por residências, terrenos, etc., em adotar as medidas necessárias para manutenção em perfeitas condições de higiene isentas de animais da fauna sinantrópica e outros prejudiciais à saúde e ao bem estar do homem.
Durante o mês de outubro a Secretaria Municipal de Saúde organizou uma ação de sensibilização e prevenção contra a leishmaniose, onde foi realizado um mutirão de orientação foi realizado nos bairros Santa Luzia e Santa Rita, região que teve um caso notificado.
Para isso foi selada uma parceria com o Posto de Saúde Familiar 7 (PSF) que abrange as adjacências. “Visitamos um total de 195 residências, onde fizemos essa sensibilização quanto a prevenção da leishmaniose visceral”, garantiu Cenita.
Segundo a coordenadora, foram encontrados diversos locais propícios a proliferação do inseto flebótomo, popularmente conhecido como mosquito palha, hospedeiro intermediário da doença. “Encontramos muitos ambientes favoráveis ao mosquito, como criações de aviários, locais sombreados e com matéria orgânica. É importante que as famílias se conscientizem em realizar a limpeza desses lugares”, alertou.
O secretário Municipal de Saúde, Régis de Oliveira Campos, chama a atenção para os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), onde é apontado que, anualmente, cerca de dois milhões de pessoas contraem leishmaniose. As informações indicam ainda que a enfermidade faz parte das chamadas doenças negligenciadas, ou seja, aquelas que atingem principalmente populações pobres.
A leishmaniose é caracterizada pela OMS como uma das seis doenças infecciosas mais importantes do mundo e divide-se principalmente em Visceral/Muco cutânea, que tem como principais sintomas a febre por período prolongado, emagrecimento progressivo e crescimento do abdômen e Tegumentar, que além da febre, se caracteriza pelo aparecimento de feridas indolores que não cicatrizam.
Bauru registra mais um caso de leishmanioseA vítima é um homem de 28 anos, morador do Mary Dota; 3 pessoas já morreram por conta da doença em 2011
19/12/2011
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta segunda-feira (19) mais um caso de pessoa infectada por leishmaniose visceral americana em Bauru, o que totaliza 31 casos da doença, sendo que três pessoas morreram em decorrência da doença neste ano.
Trata-se de um home de 28 anos, morador do Núcleo Mary Dota, que está sendo tratado no Hospital Beneficência Portuguesa.
A leishmaniose é transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, conhecidos comumente como mosquitos “palha”, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico (ex.: galinheiros).
Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmití-lo a outros indivíduos ao picá-los. Em região rural e de mata, os roedores e raposas são os principais; no ambiente urbano, os cães fazem esse papel.
Os animais infectados pelo mosquito palha apresentam como principais sintomas, o emagrecimento, crescimento das unhas e queda dos pelos.
Febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez são alguns dos sintomas apresentados pelos humanos, quando infectados. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.
Assim sendo, a manutenção da limpeza nos quintais, o acondicionamento correto do lixo orgânico (restos de comida, cascas de frutas, verduras e outros) são medidas preventivas contra a doença que devem ser tomadas pelos responsáveis pelos imóveis com edificações ou não no município.
Prefeitura confirma o 31º caso de leishmaniose em Bauru
19/12/11 17:05 – Saúde
Da redação JCNet
A Secretaria Municipal de Saúde informou, nesta segunda-feira (19), a confirmação de mais um caso de leishmaniose visceral americana em Bauru, o que totaliza 31 casos da doença com três óbitos neste ano.
O infectado trata-se de um adulto do sexo masculino, de 28 anos, morador do Núcleo Habitacional Mary Dota, tratado no Hospital Beneficência Portuguesa.
A leishmaniose é transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, conhecidos comumente como mosquitos “palha”, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico.
Os principais sintomas da doença são febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez. O período de incubação pode variar de dez dias a dois anos.
Cuiabá – Moradora do Jardim Aurora morre com Leishmaniose
Alexandra Araújo
Cuiabá
DivulgaçãoOs agentes dedetizaram a região próxima à casa de Denise, no Jardim Aurora
O caso mais recente registrado de Leishmaniose pela Secretaria Municipal de Saúde de Jaciara, veio a óbito nesta madrugada (15). A moradora do Jardim Aurora, conhecida pelos vizinhos como “Denise”, de aproximadamente 27 anos, faleceu em Cuiabá, após mais de um mês de internação na UTI, em estado de coma. Ela estava gestante e a criança nasceu, ficando por alguns dias em observação no hospital, e passa bem.
Pela manhã, o veículo da Vigilância Sanitária estava nas imediações. Conforme a coordenadora da Vigilância Ambiental do município, Cenita Maria de Oliveira, os agentes estiveram no local por conta de denúncia de que alguns cães estariam nas proximidades da casa de Denise. Os profissionais da saúde vieram para a coleta de sangue dos animais, como já tem sido feito em várias regiões durante o ano.
Maria do Carmo, 51 anos, chora ao lembrar da vizinha, e demonstra preocupação com os quatro filhos de “Denise”, que ficaram órfãos de mãe. As informações anteriores à sua morte eram de que “o médico já tinha feito tudo o que podia”, contudo, seus órgãos estavam todos afetados. “Estourou tudo por dentro”, informou dona Maria dias antes do falecimento.
Dados
A coordenadora Cenita de Oliveira informou que em 2003 foram registrados quatro casos de LV; em 2004 três; no ano seguinte, um registro, vindo ocorrer mais três em 2008; e neste ano, o mesmo número até então, com esse caso que veio a óbito. “É preciso alertar a população que, ao sentir fraqueza, emagrecimento, palidez, ou outros sintomas da doença, procurar imediatamente o médico para avaliar o quadro de saúde”, finalizou a coordenadora.
link:http://www.diaadianews.com.br/vale/noticias/33538/moradora-do-jardim-aurora-morre-com-leishmaniose
Ator Nico Puig, assessora de imprensa Marli Pó e o diretor de dramaturgia Rodolfo Silot celebram aniversários em apoio a Campanha
Celebrar em benefício do próximo, esse foi o tema da reunião do ator Nico Puig, do diretor Rodolfo Silot e da assessora de imprensa Marli Pó que receberam alguns amigos para celebrar seus aniversários e informá-los sobre a Campanha “Diga Não a Leishmaniose”, campanha esta, que foca a prevenção e a conscientização sobre a doença informando as causas e como ela é nociva, não só a seres humanos, mas principalmente aos cães; que no Brasil devem ser entregues para a eutanásia, sem a chance da escolha pelo tratamento. Apenas cães que não apresentam a doença podem ser salvos com a prevenção, nos humanos, 90% dos casos vão a óbito.
A celebração aconteceu no apto de cobertura de 500 mt2 do ator Nico Puig (40), totalmente decorado e reciclado por ele, no bairro de Sta Cecília, zona central da cidade, e contou com várias atrações inusitadas.
Além da lua cheia que abrilhantou a noite após dias de chuva, também o artista plástico W. Veríssimo apoiou a causa com um casal de modelos pintados por ele com a camiseta da campanha. O Grafiteiro Crânio, muito conhecido por seus índios azuis espalhados pela cidade paulistana também doou cinco telas onde os índios vestiram a camiseta e conscientizaram sobre a leishmaniose através da logo da campanha e seu mascote o PUG negro Grande Otelo, cachorrinho presenteado pelo estilista Clodovil Hernandes à sua assessora e amiga Marli Pó em 2003.
Vários apoiadores estiveram presentes na festa, dentre eles o gerente de MKT Marco Castro(47), da MSD Saúde Animal, Sandro Lattari(39), representando Sr. Michelli Cavalcanti da empresa Insight impressão digital, o empresário José Carlos Muoio(50) e o assessor do Secretário do Meio Ambiente de São Paulo Fernando Guimarães(32); além dos atores Reinaldo Gonzaga(55), Roberto Skora(42), Daniel(35) e Carla Marinho(30), Gabriela Alves(35), Claudio Nigro(30), Gabriela Portieri, Nicole Puzzi(47), Dominique Braned(29), W. Veríssimo, Xico Abreu(25), Livia Izar(25), Geraldine Quaglia(40), a cantora e atriz Karin Hils(32), o cantor Lucas Bressan(19) e a pré-candidata a vereadora por São Caetano do Sul, Rosana Maiotto(47) entre mais de 100 convidados.
Os presentes para os aniversariantes foram cobertores antialérgicos para serem doados às crianças excepcionais do Lar do Betinho.
Leishmaniose Visceral….pessoas se mobilizam em favor do próximo!
A Leishmaniose Visceral Continua em Pauta
Edu Marcondes
Até dia 26 de Novembro de de 2011 – Dia do Semiário de Leishmanioses do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS), havia prometido a mim mesmo que não debateria mais o tema leishmaniose visceral publicamente. Contudo não pude recusar o convite feito pela comissão estadual de Mato Grosso do Sul, em nome da presidente do CRMV-Ms, para apresentar a realidade que vivemos em Dourado-Ms.
Muito bem, certamente a apresentação estava cercada de espectativas de minha parte sobretudo pelo histórico recente dos níveis acalorados de debates sobre o tema. Contudo exatos 2 dias antes ainda em Dourados-Ms pude assistir a apresentação do coordenador da comissão estadual onde pude me certificar que tinhamos tudo para de fato começar a avançar, no que mais interessa – o controle da doença.
Ficou batante claro naquele momento que o a assunto, se observado pela ótica de quem quer de fato resolver o problema sem tirar proveito pessoal, que todos estavam falando a mesma coisa porém com visões especificas e sem conseguir compartilhar as experiencias para o avanço concreto no controle da doença. Isso me deixou bastante mais aliviado, visto que no passado recente acabei expondo em demasia minhas opiniões e portanto tinha receio de como seria a receptividade no evento.
Passados já alguns dias do evento posso sentir, que esse pode ser o momento para tentarmos criar uma mesa de fato redonda e democrática para que todos, sem distinção contribuam para o controle efetivo da leishmaniose, incluindo-se ai o controle dela nos cães.
Como fazer isso; Confesso que a cada dia que passa tenho mais convicção de que não existe um modelo único e que ninguem envolvido está totalmente correto. Todos falamos as mesmas coisas: Que o cão é tão vítima quanto os humanos, que o poder público não está preparado para o controle efetivo (assim como não está para Dengue, Febre do Nilo, e outros doenças vetoriais), que devemos focar nosso controle no vetor e no meio ambiente, que nenhuma das ações de controle e de diagnóstico é 100% eficiente (assim como não é em humanos), efim, uma série de verdades que todos os segmentos sabem, concordam, mas não conseguem propor ações conjuntas para solução.Todos sabem também que a doença, é diretamente relacionada com o meio ambiente e condição sócio economica da população.
Diante desse emaranhado de afirmações acabamos verificando, alguns segmentos agindo de forma desconectada e se defendendo como podem, senão vejamos: O poder público (e diga-se, especificamente CCZ´s) faz o que está ao seu alcance técnico e material, realizando inquéritos e eutanásias e acaba por não reconhecer o empenho dos outros; Os laboratórios também fazem o que está alcance e pesquisam cada vez mais profundamente formas de desenvolver vacinas e medicamentos para proteger os cães, mas não consegue sensibilizar o poder público; Alguns clínicos e pesquisadores, desenvolvem protocolos de tratamentos para cães como forma de não descumprirem a portaria do M.S que limita o uso de drogas humanas nos cães, mas também não conseguem o aval do ministério da saúde.
Felizmente na contra mão dessa realidade pude vivenciar no Seminário momentos em que pela primeira vez todos esses segmentos estiveram juntos. As diferente opiniões e pontos de vista foram manifestados, porém sem aquele inflame de outrora. Disse na oportunidade e posso dizer novamente, talves tenha sido o primeiro passo para que possamos entender que todos devem se ajudar, pois, quanto mais desenvolvida as vacinas estiverem melhor; Quanto mais testado e mais seguro forem os protocolos de tratamento melhor; Quanto mais seguros forem os métodos diaganóstico melhor; Quanto mais efetivo na melhora das condições ambientais e de infra-estrutura urbana o poder público for melhor. Ai sim estaremos protegendo de fato nossa população, e nossos cães da Leishmaniose.
Precisamos támbem criar a consciencia de que para os CCZ´s, carregar o fardo do controle das doenças vetoriais sozinho, em nome do poder público certamente é antes de tudo injusto. Ele é apenas um órgão de vigilância da ponta de uma grande hierarquia que vai até o Ministério da Saúde, e geralmente com quase nenhuma autonomia, com faltas regulares de equipamentos e insumos e com poder de ação bastante limitado, ao controle quimico e mecânico de focos de vetores (Setor de Controle de Vetores) e ao controle animal (Setor de Veterinária), de forma que outros agentes como serviços urbanos, planejamento, obras e os próprios gabinetes de gestores é quem deveriam assumir o controle das doenças vetorias como programas efetivos.
Ficar os segmentos envolvido discutindo entre si, não os levará a lugar algum, pois quem interessa de fato que é o gestor público, não fica nem sabendo e pior, maior parte das vezes sabe e torce para que discussão fique como está, pois não os dará o trabalho de resolver as questões estruturantes que envolvem essas epidemias – O desenvolvimento urbano e social de nossas cidades. E nesse ponto o CRMV-MS, de fato deu um passo adiante pois se seguirmos nesse rumo poderemos juntar os técnicos de saúde pública, os laboratórios, os clinicos e propormos juntos um grande programa nacional de controle em que todas as possibilidades possiveis e imagináveis de controle, sejam executadas (já nenhuma sozinha é totalmente eficaz, que usemos todas) dentro das margens de segurança e com todos os critérios de cuidados empregrados.
Morre criança de um ano de leishmaniose
A morte por leishmaniose de Enzo Gabriel Silva de Sá, de apenas 1 ano, foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz nessa segunda-feira (12). A vítima morava no Jardim Primavera, em Junqueirópolis, e morreu no último domingo (11).
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, já são 30 casos de leishmaniose em humanos registrados este ano na região de Presidente Prudente.
O menino foi a quarta pessoa contaminada com o vírus em Junqueirópolis em 2011. A última morte provocada pela doença na cidade havia sido em 2007.
“Levei ao posto. Foi passado remédio e falaram que era gripe. Levei na Santa Casa e eles falaram que era garganta inflamada”, conta a mãe do garoto, Alessandra Rocha da Silva.
Ainda segundo ela, depois de 15 dias dos primeiros sintomas, o quadro do menino se agravou até que ele não resistiu e morreu. “O médico internou porque a febre não abaixava com os remédios. Foi feito exame e mostrou que ele estava com suspeita de leishmaniose e que ia mandar para Prudente”, relata a mãe.
O médico pediatra Aroldo Angelo Guidini, que chegou a atender o menino, diz que os sintomas da doença podem não ter sido diagnosticados no início por causa de uma inflamação de garganta. “A criança estava com amigdalite e sempre tratada assim por vários médicos”, afirma o especialista.
O diretor de Saúde de Junqueirópolis, Jorge Shirara, informou por telefone que o menino foi atendido três vezes por uma unidade do Programa de Saúde da Família e uma vez pelo Pronto Atendimento da cidade, até ser internado na Santa Casa e transferido para o Hospital Regional em Presidente Prudente.
Ainda segundo o diretor, a dificuldade para diagnosticar a doença foi a inflamação na garganta. Outro fator que teria atrapalhado é que o garoto não apresentou inchaço no fígado quando foi realizado o ultrassom.
O transmissor da doença é o mosquito palha, que se contamina ao picar animais hospedeiros do vírus, como os cães. A Vigilância Epidemiológica de Junqueirópolis estima que existam de 2 mil cães na cidade e, desse total, 20% estejam com leishmaniose.
Segundo a Vigilância, um animal do bairro onde o menino morava foi diagnosticado como portador do vírus, mas o dono não o entregou para ser sacrificado. “Infelizmente nós ainda temos moradores que não se conscientizaram de que o cão é um reservatório da doença e que, uma vez positivo, ele tem que ser entregue para eutanásia”, destaca a educadora de saúde Marcia Gomes.
Equívoco: Brasilândia combate leishmaniose focando nos cães
Seg, 12 de Dezembro de 2011 13:55
O Prefeitura de Brasilândia quer acabar com a leishmaniose, EQUIVOCADA com a idéia que o problema está nos cães.
Alguém precisa avisar os profissionais da prefeitura que o que tem que ser combatido é a proliferação do mosquito, e para isto basta higiene.
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Combate à Leishmaniose não para em Brasilândia
Brasilândia, 9 de dezembro de 2011 – Para continuar sem casos de leishmaniose visceral em Brasilândia, a Administração Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, que em conjunto com Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Três Lagoas, realiza constantemente o recolhimento de cães portadores da doença.
Somente neste ano, já foram recolhidos em todo o município, 134 cães com leishmaniose. Os animais são encaminhados ao CCZ de Três Lagoas onde realizam a eutanásia.
Antes do recolhimento, os agentes de endemias realizam o levantamento da saúde dos animais, fazendo a coleta de sangue em dois exames, se os resultados apontarem incidência da doença, o dono do animal deve entregá-lo tendo o direito, no prazo de 15 dias, de realizar a contraprova do exame. Caso for apontado o resultado negativo, o animal não é recolhido e recebe a coleira impregnada com alfacipermetrina.
O núcleo também realiza trabalhos de inspeção com mutirões de limpeza e a retirada de criadouros de aves e suínos do perímetro urbano, além de palestras sobre educação e saúde, e a capacitação de profissionais para o atendimento de pacientes portadores da doença.
O Prefeito de Brasilândia, Dr. Antônio de Pádua Thiago, orienta todos os donos de cães a sempre estarem atentos com a imunização de seus animais contra a doença. “Peço para que todos continuem fazendo os exames em seus cães e utilizem as coleiras em seus animais, assim manteremos a leishmaniose longe de Brasilândia”, finaliza.
http://www.jornaldiadia.com.br/jdd/index.php/cs/78969-combate-a-leishmaniose-nao-para-em-brasilandia
Projeto de senador Arruda cria Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose
Está para ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff a lei que cria a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, projeto de autoria do senador Inácio Arruda (CE) e cujo último parecer favorável do deputado Delegado Protógenes (SP) foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara.
O objetivo é o de estimular ações educativas e preventivas; promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose; apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil de prevenção e combate à leishmaniose; e difundir os avanços técnico-científicos relacionados à prevenção e ao combate à leishmaniose, sempre na semana que incluir o dia 10 de agosto.
A data foi escolhida pelo senador Inácio Arruda para homenagear o médico sanitarista e cientista Evandro Lobo Chagas, que nasceu neste dia e realizou estudos sobre febre amarela e malária, mas, principalmente, sobre a Leishmaniose. Ele foi coordenador da Comissão de Estudos de Leishmaniose Visceral Americana, descobriu os primeiros casos humanos no Brasil, organizou o Serviço de Estudos das Grandes Endemias, criou o Instituto de Patologia Experimental do Norte(Ipen), que funciona em Belém e que recebeu posteriormente o nome de Instituto Evandro Chagas.
A leishmaniose é uma das seis doenças tropicais de maior relevância mundial e ocupa o segundo lugar, depois da malária, entre as infecções por protozoários que acometem os seres humanos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Essa doença é transmitida ao homem pela picada de fêmeas do mosquito vetor (flebotomíneo) infectado, tendo como reservatórios os animais silvestres e os cães. É uma doença de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar ao óbito até 90% dos casos humanos.
Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Cãominhada será atração no Domingo do Parque e terá sorteio de brindes
Mariana Lopes
A 4ª Cãominhada é a atração principal da edição especial do Domingo no Parque, que acontece no próximo domingo (11), no Parque Sóter, das 8h às 12h.Na programação, a Funesp leva ao
Parque do Sóter várias atrações para as crianças, como atividades recreativas, cama elástica, pula-pula, piscina de bolinhas e torneios de vôlei, basquete, futsal e futebol society.
Na ocasião, serão sorteados brindes e terá distribuição de camisetas, bandanas e kit-kaka para as primeiras 250 pessoas. A ONG Abrigo dos Bichos estará orientando sobre posse responsável, adoção e o tratamento da leishmaniose canina.
O projeto é realizado pela Funesp (Fundação Municipal de Esporte) e também conta com a parceria do Abrigo dos Bichos, Petit Bichon, Merial, Farmina, Agener União – Saúde Animal, CIBAU, VETNIL, Agrofour, VSet, Fru Fru , SEMED, Sest Senat.
Em definitivo
Vacina brasileira contra a leishmaniose visceral em cães ganha licença permanente e se torna oficialmente a primeira do mundo a prevenir a doença. Além de impedir a contaminação dos animais, ela controla a transmissão para humanos.
Por: Sofia Moutinho
Publicado em 05/12/2011 | Atualizado em 05/12/2011
A leishmaniose visceral é mais comum em cães de zonas urbanas. A vacina brasileira Leishmune previne a doença nos animais imunizados e ainda impede a expansão para humanos. (foto: Sofia Moutinho)
A leishmaniose visceral, considerada pela Organização Mundial de Saúde uma das seis maiores epidemias de origem parasitária do mundo – presente em 12 países da América Latina, com 90% dos casos registrados no Brasil – conta agora com uma forma de controle reconhecida. A vacina brasileira Leishmune, que impede os cães de contraírem e transmitirem a doença para humanos, acaba de receber permissão definitiva para comercialização.
A vacina, lançada em 2003 pela empresa Fort Dodge, já era usada por veterinários por meio de uma licença provisória e, agora, recebeu o aval definitivo do Ministério da Agricultura, tornando-se a primeira registrada contra a leishmaniose visceral canina do mundo.
“Quanto maior for a quantidade de cães vacinados em uma área endêmica, mais difícil será a transmissão da doença”
A injeção não protege humanos, mas é eficaz para controlar a expansão da doença porque o cão é o principal reservatório do protozoário causador da leishmaniose, o Leishmania chagasi. O homem só se infecta ao ser picado por um mosquito birigui que tenha contraído o parasita ao picar um animal doente.
Testes feitos entre 2004 e 2006 em Belo Horizonte, Minas Gerais, e Araçatuba, São Paulo, demonstraram que houve redução de até 60% da incidência da doença em humanos depois da vacinação massiva de cães na região.
“Quanto maior for a quantidade de cães vacinados em uma área endêmica, mais difícil será a transmissão da doença”, afirma a pesquisadora responsável pela criação da Leishmune, a microbióloga Clarisa Palatnik, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A leishmaniose visceral é transmitida ao cão e ao homem pelo mosquito birigui. (foto: Wikimedia Commons/ James Gathany)
A vacina mostrou ter eficiência de 95%, o que significa dizer que de cada 100 cães vacinados, 95 ficam protegidos contra a doença. Além de evitar que o cão desenvolva a leishmaniose, a nova vacina impede que o mosquito transmissor que pique o animal vacinado venha a alojar o protozoário e o retransmitir.
“Quando o inseto pica o cão vacinado, os anticorpos presentes no seu sangue por causa da vacina se alojam em seu organismo e esses anticorpos impedem que o parasita da leishmaniose complete o seu ciclo de vida”, explica Palatinik.
Fim dos sacrifícios
No Brasil, o tratamento para a leishmaniose canina é proibido e qualquer cão que contraia a doença tem que ser sacrificado, pois os tratamentos existentes não são 100% eficazes e deixam o animal infectante por alguns períodos, o que representa um risco para os humanos. Com a vacina, o risco do sacrifício cai quase a zero.
Apesar de já estar pronta e liberada para o uso por veterinários, Palatinik diz que ainda não recebeu proposta do governo ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fornecer doses para campanhas de vacinação.
A pesquisadora, que levou 23 anos para chegar à Leishmune, agora estuda uma forma de facilitar a sua produção. A vacina disponível no mercado usa uma proteína não infectante inteira do parasita para induzir a resposta do sistema imunológico. Palatinik trabalha para desenvolver uma vacina gênica, que use uma menor porção da proteína, de modo a tornar a produção em larga escala mais viável.
O estudo da vacina canina pode ajudar a obter informações relevantes para o desenvolvimento de uma para humanos
O estudo da vacina canina também pode ajudar a obter informações relevantes para o desenvolvimento de uma para humanos. “O ideal seria termos as duas vacinas, para humanos e para cães, mas temos que esperar ainda por resultados mais consistentes nos cães para passarmos para testes com humanos”, pontua Palatinik.
A pesquisadora afirma que os estudos para desenvolver uma vacina para humanos ainda são muito iniciais, mas avisa que duas empresas já a procuraram para aperfeiçoar a pesquisa com a vacina para cães e financiar estudos com vacinas para humanos.
Sofia Moutinho
Ciência Hoje On-line
Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/12/em-definitivo/#
Deputado Mandetta substituirá Deputado Geraldo Resende no II Simpósio Sul-Mato-Grossense de Leishmaniose promovido pelo CRMV/MS
A presidente do CRMV/MS, Sibele Cação, conversou hoje, por telefone, com o Deputado Federal Geraldo Resende, que por compromissos de agenda, não poderá participar do II Simpósio Sul-Mato-Grossense de Leishmaniose, onde iria expor o Projeto de Lei 1.738/2011, que dispõe sobre a Política Nacional de Vacinação contra a Leishmaniose Animal.
Por indicação de Resende, Sibele Cação procurou a Deputado Federal Luiz Henrique Mandetta para substitui-lo, já que é o relator do projeto na Câmara do Deputados em Brasília.
“O Deputado Mandetta se colocou a disposição do CRMV/MS e confirmou sua participação em nosso Simpósio, no domingo de manhã, quando terá 1 hora e 30 minutos para discorrer sobre o andamento do projeto de lei e resultados da audiência pública ocorrida em Brasília, na última terça-feira”, afirmou Sibele.
Segundo Mandetta, será necessário promover mais audiências públicas, pois existem muitas dúvidas, por parte dos parlamentares, sobre a eficácia das vacinas e sua aplicabilidade como medida de controle da Leishmaniose pelo poder público. “Ainda queremos ouvir o Ministério da Agricultura, que tinha um compromisso firmado com o Ministério da Saúde de consulta-lo antes de conceder o registro definitivo à vacina contra Leishmaniose do laboratório Pfizer, e isso não ocorreu”, afirmou Mandetta agora a pouco, via celular, para a presidente do CRMV/MS.
Quanto à efetiva participação de Mandetta no Simpósio de Leishmaniose, todos estão na expectativa de seu comparecimento para esclarecer suas dúvidas relativas ao Projeto de Lei 1.738/2011.
Aprovada criação da Semana Nacional de Combate à Leishmaniose
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 7572/10, do Senado, que institui a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, em período que inclua o dia 10 de agosto.
Segundo o projeto, as celebrações terão os seguintes objetivos: estimular ações educativas e preventivas; promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmanionse; apoiar as atividades de prevenção e combate à leishmaniose organizadas pela sociedade civil; e, por fim, difundir os avanços técnico-científicos relacionados à prevenção e ao combate à doença.
A leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito infectado (mosquito palha). O cão doméstico pode ser hospedeiro do parasita. Há dois tipos da doença: a cutânea, caracterizada por feridas na pele, e a visceral, que ataca vários órgãos internos.
O relator do projeto, deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP), apresentou parecer pela aprovação.
O texto foi aprovado em caráter conclusivo e seguirá para sanção da Presidência da República, a menos que haja recurso para sua análise pelo Plenário. O projeto também já foi aprovado pela Comissão de Educação e Cultura.
Íntegra da proposta:
PL-7572/2010
Fonte: O blog do Protógenes Queiroz / Agência Câmara de Notícias