Recentemente fotografamos mais uma apoiadora a causa Diga Não a Leishmaniose. a Professora Diva Benevides Pinho que é a presidente da Casa de Cultura Carlos e Diva Pinho, no bairro do Pacaembu. Professora Diva é uma admiradora incondicional dos animais, principalmente dos cães e sua fiel companheira “Dalai”. Por isso, além de apoiar a causa tb fez questão de fazer seu próprio texto e nos enviar para que possamos postar aqui.
Lhasa Apso – minha querida e meiga Dalai -, pequena raça canina oriunda da região chinesa do Tibet por volta do descobrimento do Brasil, nos anos 1500, e seu nome vem da capital Lhasa + Apso ou “sentinela” da cidade de Lhasa; era o cão sagrado dos monges budistas porque essa raça tem a ‘capacidade’ de prever avalanches das montanhas (o que explica o medo ancestral de sua Dalai, que busca proteção quando há trovoadas, ainda que longínquas e quase inaudíveis…porém fortes para seus ouvidos aguçados…). Só eram dados a outrem em sinal de extremo respeito. Quatro séculos mais tarde os primeiros exemplares chegaram à Inglaterra e atualmente os chineses os comercializaram pelo mundo afora…
Sempre gostei de cãozinho de companhia pelo amor incondicional que eles oferecem a seus donos e pela intensa participação em suas vidas, tanto em momentos de alegria quanto de tristeza.
Só lamento que tenham uma vida tão curta… um ‘reloginho biológico tão rápido’ … Por isto, já tive vira-latas, lulus (Peri, Zerinho), poodle (Tim), basenji (Dutim e Tanga) – uma das raças mais antigas de caninos, usada para caçar porque não latem e não têm odor; há inscrições em túmulos egípcios de 5 mil anos com desenhos de cães muito semelhantes a eles; a raça era chamada ’cão de Queops’ – nome do faraó que mandou construir a
primeira pirâmide de Gisé..
Amigos fieis e dedicados, não fazem distinção entre um dono rico ou um dono pobre e sem teto.
Como disse o famoso cantor Nat King Cole, são amigos que vivem na Terra para mostrar ao homem o que é fidelidade.
São, enfim, o suplemento do amor que falta na vida dos seres humanos. E sua companhia é especialmente significativa no caso de crianças diferenciadas, pessoas doentes, cegos, idosos e, principalmente, solitários de megalópoles como São Paulo – que terão sempre um amigo para recebê-los com alegria quando regressam ao lar.
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