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Teresina recebe projeto-piloto de Programa de Controle do Calazar

Gerência de Zoonoses – 12/06/2012 às 21:54h


Agentes de endemia iniciaram os trabalhos no bairro Santa Maria da Codipi

Para auxiliar na prevenção da leishmaniose visceral, Teresina recebe o projeto-piloto do Programa Federal de Controle da Leishmaniose Visceral de cães e prevenção do Calazar que está sendo implantado pelo Ministério da Saúde e desenvolvido pela Gerência de Zoonoses (Gezoon), da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Teresina é a primeira cidade em que o programa será implantado. E os bairros escolhidos foram os com maior incidência de calazar canino: Santa Maria da Codipi, Angelim e Bela Vista. Nesses locais será realizado o encoleiramento em cerca de nove mil cães, que passarão por exames, monitoramento e coleta de sangue.
De acordo com Elcio Leite, gerente da Gezoon, 18 agentes de endemia iniciaram, esta semana, os trabalhos no bairro Santa Maria da Codipi, onde farão o encoleiramento de 3.685 cães.
“A coleira tem composição de deltametrina, repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial de Saúde para a prevenção da doença, pois combate o inseto transmissor da leishmaniose.”, explica Elcio Leite.
Em 2011, foram registrados em Teresina, 6.225 casos de calazar canino e 65 casos em humanos, dos quais, seis resultaram em óbito. O programa deverá ser desenvolvido também em sete estados do Brasil que apresentem grande incidência da doença, como Maranhão, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. 


Entre o amor e a dor causada pleo calazar | O POVO

Entre o amor e a dor causada pleo calazar | O POVO

Cidade de Exrema – MG conscientiza população sobre a leishmaniose neste sábado

No último dia 11 a campanha “Diga Não à Leishmaniose” esteve em reunião com o Diretor de Saúde de Extrema André Aparecido Borges e também o diretor de Vigilância Sanitária para traçarem ações com a campanha Diga Não à Leishmaniose. A campanha sugeriu um seminário que será feito na cidade em breve. Além disso e antes de tudo seriam necessárias ações isoladas para a conscientização e a prevenção da doença. Veja reportagem da Gazeta da Cidade.


http://www.gazetadacidade.com/cotidiano/saude-orienta-populacao-sobre-leishmaniose/
O Departamento Municipal de Saúde promove, ao longo deste sábado, um trabalho de conscientização sobre a leishmaniose na Vila Rica. Com materiais explicativos para distribuição, os agentes passam de casa em casa. O foco prioritário recai às maneiras de prevenção.
Segundo o diretor departamental, André Aparecido Borges, algumas fontes da internet trazem informações confusas, o que torna importante a entrega dos folders produzidos pela Prefeitura e o aconselhamento de acesso direto ao site do Ministério da Saúde
Extrema registrou oito casos recentes da doença. Os pacientes apresentaram evolução clínica após o desconfortável tratamento
“O medicamento é fornecido pela Secretaria Estadual de Saúde, é o Governo Federal que dá a medicação, você não vai encontrar em farmácias. O material para coleta, exame, também é a Secretaria Estadual de Saúde que fornece. É um tratamento intenso, desconfortável, são várias semanas que a pessoa fica em tratamento e, às vezes, tem que haver interrupção porque a medicação mexe com o organismo”, esclareceu André.
O inseto transmissor gosta das matas serranas, tornando a região suscetível a riscos de contaminação.
“Na realidade, com o crescimento populacional, a cidade vai adentrando próximo às matas e esse inseto está localizado na mata, então precisamos orientar a população e insistir na prevenção”, ressaltou.
O mosquito se reproduz em matéria orgânica, como excrementos de cães e folhas e frutas em decomposição.

“É difícil para o departamento executar ações porque o que precisa fazer é a prevenção”, articulou.
O diretor recomenda simples atitudes como limpeza de quintal, de pomares, colocação do lixo na rua no horário de coleta e cuidados para impedir o apodrecimento de frutas.
Mudanças no agendamento de fisioterapia
A escolha de datas de fisioterapias, antes realizada no CROFILAC ((Centro de Radiologia, Odontologia, Fisioterapia, Laboratório e Almoxarifado Central), local das sessões, mudou para a central de agendamento, no piso térreo da secretaria do departamento, em frente ao Posto de Saúde Aldo Olivotti.
Trabalho normal no dia 2
No sábado, dia 02, o Departamento de Saúde, a exemplo dos demais braços da Prefeitura, compensará com trabalho normal o próximo dia 8, situado em meio ao feriado prolongado de Corpus Christi, quando somente o pronto atendimento funcionará.
Também no sábado, profissionais da Univás atendem o dia inteiro na E.E. Alfredo Olivotti, incluindo coleta para exame Papanicolau.



MEDICINA VETERINÁRIA PMPE: TENDÊNCIA EVOLUTIVA DA LEISHMANIOSE

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O Cão Não é o Vilão: ASSINTOMÁTICOS PORTADORES HUMANOS DE LEISHMANIA CH…

O Cão Não é o Vilão: ASSINTOMÁTICOS PORTADORES HUMANOS DE LEISHMANIA CH…: Costa CH , Stewart JM , Gomes RB , Garcez LM , Ramos PK , M Bozza , Satoskar A , Dissanayake S , Santos RS , Silva MR , Shaw JJ , David…

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O Cão Não é o Vilão: LEISGUARD-PREVENÇÃO DA LEISHMANIOSE

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Apoio a Campanha sem fronteiras Descalvado – SP

Nossa amiga Silvia Pratta,  da cidade de Descalvado – SP apoia a Campanha Diga Não à Leishmaniose e veste a camisa com suas duas cadelas da raça whippet Olivia e Emilia.
Silvia é fotografa de pets, e foi aluna do nosso amigo também apoiador da campanha Lionel Falcon.

Noticias de Salud: ESTEVE Veterinaria lanza LEISGUARD®, el primer fár…

Noticias de Salud: ESTEVE Veterinaria lanza LEISGUARD®, el primer fár…: La leishmaniosis es una enfermedad canina grave causada por el parásito Leishmania spp., que causa la muerte a muchos de los animales infe…

Dinâmica da leishmaniose visceral em populações sujeitas … – 12/01442-4

Dinâmica da leishmaniose visceral em populações sujeitas … – 12/01442-4

MS – Campanha contra a Leishmaniose

Marilia – Ações sobre a Leishmaniose

Equipe de Saúde também está fazendo cadastramento de cães e gatos, assim como está orientando a população quanto ao manejo ambiental para evitar proliferação do vetor.
 A SMS (Secretaria Municipal da Saúde), por meio da Divisão de Zoonoses, iniciou nesta semana, no Parque das Nações, a realização de inquérito canino para o diagnóstico da leishmaniose em cães da cidade.
A equipe, que iniciou os trabalhos nesta semana, contará com 500 unidades de teste mensalmente. Marília teve diagnosticado em outubro do ano passado caso de LVA (Leishmaniose Visceral Americana) em uma criança moradora na zona norte da cidade.
Os exames estão sendo realizados por meio do TR DPP – Teste Rápido Dual Parth Platform (Plataforma de Duplo Compartilhamento, em tradução livre) – sistema que está sendo adotado a partir deste ano no Estado de São Paulo para a detecção da LVC (Leishmaniose Visceral Canina), e que pode informar o diagnóstico em cerca de 15 minutos.
O cão é o reservatório urbano do parasita (veja abaixo) Segundo o supervisor de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses da SMS, Lupercio Lopes Garrido Neto, os trabalhos de coleta de material em cães iniciaram na zona norte, onde foi encontrado o primeiro caso em humano. Foi realizado inquérito canino após a notificação do caso, mas não foi confirmada a presença de Leishmania chagasii (parasita) em cães.
Além do inquérito canino, a equipe de Saúde está realizando o cadastro de animais (cães e gatos), e fazendo a avaliação de risco dos imóveis. “É necessária a orientação dos moradores quanto ao manejo ambiental, de eles manterem os quintais e as casas limpas, sem lixo orgânico, pois o vetor da leishmaniose, o mosquito-palha ou birigui (Lutzomiya longipalpis) – diferente do Aedes aegypti, que se reproduz em água limpa e parada – se prolifera onde há dejetos orgânicos, como restos de comida, fezes de animais, folhas em decomposição”, alerta Garrido Neto. Nos dois primeiros dias de trabalho, a equipe de Saúde realizou exames em 45 animais.
O trabalho de inquérito deverá se estender pelos locais próximos às APPs (Áreas de Proteção Permanente) da cidade, a partir da zona norte, devendo ser priorizados os pontos em que a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) constatar a presença do inseto vetor da doença.
A SMS também realizou inquérito canino no ano passado, na zona leste da cidade, em região próxima a mata nativa. “A partir de agora, o trabalho de vigilância da doença com a realização de testes em cães deve ser contínuo, para que se faça a prevenção e, no caso de se detectar algum caso, sejam tomadas as devidas providências de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde”, destaca o supervisor. A DOENÇA A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero leishmania.
Há dois tipos de leishmaniose: a tegumentar ou cutânea e a LVA (Leishmaniose Visceral Americana) ou calazar. A leishmaniose é uma zoonose, ou seja, uma doença que afeta animais e seres humanos. O vetor, o Lutzomiya longipalpis (mosquito-palha ou birigui), transfere o parasita leishmania ao se alimentar de sangue de animais reservatórios infectados, para pessoas e animais sadios.
Os principais reservatórios nas áreas silvestres são as raposas e cachorros do mato, e nas cidades, o cão doméstico. No ser humano, o tipo cutâneo caracteriza-se pela formação de feridas na pele. Podem ocorrer lesões em mucosas. Já a LVA, forma mais severa da doença, se caracteriza por acometer vários órgãos internos, entre eles o fígado e o baço. No cão hospedeiro do parasita, pode haver crescimento exagerado das unhas,emagrecimento, aumento do volume do abdome, lesão em torno dos olhos e nas extremidades das orelhas.

Parabéns a MSD Saúde Animal, pela iniciativa

Carroceiros e seus animais recebem atendimento médico e veterinário
gratuito em São Paulo
Médicos Veterinários da MSD Saúde Animal encoleiram os cães dos carroceiros contra a leishmaniose visceral
No dia 3 de junho, os carroceiros e seus animais receberão atendimento médico e veterinário gratuito, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. O projeto, denominado Pimp My Carroça, foi idealizado pelo artista Mundano (apelido artístico), que teve a ideia de arrumar as carroças dos catadores de lixo, não só como uma expressão artística, mas também como forma de protesto, conscientização, valorização desse trabalho de catação de lixo para reciclagem e educação para a sociedade.
Médicos Veterinários da MSD Saúde Animal estarão no local para encoleirar cerca de 60 cães contra a leishmaniose visceral, grave doença de saúde publica por se tratar de uma zoonose de alta letalidade.
O Pimp my Carroça terá:
- Bem Vindos – nosso receptivo
- Feirão – nosso showroom de ideias e projetos
- Cãopanheiro – espaço voltado aos cachorros
- Balanceamento – tenda de atendimento psicológico
- Check up – tenda de atendimento com clínicos gerais
- PimpOlhos – tenda de atendimento oftalmológico
- Martelinho de Ouro – tenda de massoterapia
- Tapa na Peruca – tenda de cabeleireiros
- Limpa Rápido – onde faremos uma rápida faxina nas carroças
- Funilaria – onde daremos uma reforçada nas estruturas de madeiras e metais das carroças
- Borracharia
- Pintura
Sobre a leishmaniose
A leishmaniose é transmitida, principalmente, através da picada de um inseto conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90%dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.800 pessoas são infectadas anualmente.
Serviço:
PIMP MY CARROÇA
Data: 3 de junho
Horário: das 8h às 16h
Local: Vale do Anhangabaú, São Paulo
Mais informações: pimpmycarroca@gmail.com
Sobre a MSD Saúde Animal
Hoje a Merck (conhecida como MSD fora dos Estados Unidos e do Canadá) é a líder mundial em assistência à saúde, trabalhando para ajudar o mundo a viver bem.  A MSD Animal Health, conhecida no Brasil como MSD Saúde Animal e nos Estados Unidos e Canadá como Merck Animal Health, é a unidade de negócios global de saúde animal da Merck.  A MSD Saúde Animal oferece a veterinários, fazendeiros, proprietários de animais de estimação e governos a mais ampla variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas e soluções e serviços de gerenciamento de saúde.  A MSD Saúde Animal se dedica a preservar e melhorar a saúde, o bem estar e o desempenho dos animais, investindo extensivamente em recursos de pesquisa e desenvolvimento amplos e dinâmicos e em uma rede de suprimentos global e moderna.  A MSD Saúde Animal está presente em mais de 50 países, enquanto seus produtos estão disponíveis em 150 mercados.  Para mais informações, visitewww.msd-saude-animal.com.br  

Algarve é zona endémica na prevalência de leishmaniose canina

Algarve é zona endémica na prevalência de leishmaniose canina

860 cães com leishmaniose em Votuporanga – SP

Saúde 
20/05/2012 – Fernanda Ribeiro Ishikawa
Mais de 860 cães estão com leishmaniose 
Veterinário defende tratamento para a doença em animais, enquanto pesquisador diz que procedimento é crime

Mais de 860 cães estão com leishmaniose, em Votuporanga. A informação é do Secez (Setor de Endemias e Zoonoses), que aponta nove casos da doença em humanos.
A quantidade de casos nos quatro primeiros meses de 2012 é superior à registrada em todo ano passado, quando 613 cães foram contaminados e 4 pessoas tiveram a confirmação da doença.
Em entrevista exclusiva ao Diário, o médico especialista Mauro Marzochi, pesquisador da Fundação Osvaldo Cruz, no Rio de Janeiro, explicou sobre a polêmica que envolve o tratamento da leishmaniose em cães.
“Existem estudos científicos que comprovam que não há cura pra essa doença. O que acontece é uma melhora clínica do animal, o que não muda o fato dele continuar sendo mais que um veículo transmissor, ou seja, um portador do parasita. 

Mesmo com os remédios em uso atualmente, o cachorro continua oferecendo o risco de infectar demais animais e humanos. O tratamento não é recomendado, como também é considerado crime, já que é proibido pelo Ministério da Saúde como medida de controle”, explica.

Risco
Marzochi é bem severo no sentido de que o tratamento põe pessoas e animais saudáveis em risco. “Manter vivo o cão infectado é um perigo pra população. Não há justificativa para fazer esse tratamento, a não ser que você pegue seu cachorro tratado e o leve para os Alpes Suíços, onde não há vetores. A única coisa que o tratamento faz é a melhora clínica do animal, mas ele continuará sendo portador da doença, portanto, não há nada que justifique o risco de manter vivo um animal doente”.
Segundo Marzochi, não há medicamento de uso veterinário que combata o parasita. “Além disso, não se pode usar remédio de uso humano no animal, porque cria resistência do parasita. Ou seja, não há medicamento efetivo pra cura da doença”.

Método mais eficaz
Para o especialista, tirar o cão infectado de circulação é a medida mais eficaz no controle da doença, porém, a prevenção continua sendo a melhor solução. “Deixar quintais limpos, sem qualquer tipo de matéria orgânica em decomposição, combater os insetos, efetuar saneamento nos municípios e tirar os cães doentes de circulação são procedimentos essenciais”.

TAC
Sobre o assunto, o veterinário Antônio Bernardo Carneiro Neto propõe um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que libere o tratamento de cães contaminado, em Votuporanga.
“A exemplo do que acontece em cidades como Urânia, Jales e Natal-RN, propomos essa medida a fim de evitar o sacrifício dos animais, que não têm culpa da contaminação”, justifica Neto, admitindo que a leishmaniose não tem cura.
“Usaríamos a imunoterapia, que é a utilização em dobro da vacina que previne”.
O tratamento, segundo o veterinário, é caro, gira em torno dos R$ 1.500 a R$ 2 mil, incluindo exames, imunoterapia e medicamentos.
Entretanto, o tratamento só é realizado nos cães que não tiverem insuficiência renal provocada pelo estágio avançado da doença. “Quando é assim, recomendamos a eutanásia”.
De acordo com Neto, em Belo Horizonte os vereadores aprovaram a lei que distribui gratuitamente a vacina de leishmaniose. “Sabemos que o gasto é grande, mas se lá pôde fazer, aqui também poderia. Além disso, o valor gasto com a eutanásia pelo Poder Público daria para comprar, a preço de custo, duas coleiras Scalibor”.

“Crime”
Sobre o TAC, Marzochi dispara: “Isso é um crime! Só vai agravar a situação, prejudicando o controle ao invés de favorecer. As drogas para o tratamento não são eficazes, portanto, não dá pra pôr em risco a vida das pessoas mantendo um cão doente em casa”.
Pelo menos em um ponto o pesquisador e o veterinário concordam: a melhor medida de prevenção da doença é o controle dos quintais, mantendo os locais limpos e sem materiais em decomposição.
“A conduta adotada pela Prefeitura de Votuporanga está absolutamente correta. Porém, o Poder Público precisa da colaboração da população, limpando os terrenos e autorizando a entrada dos agentes de saúde nas casas, para fazer a fiscalização necessária”, finaliza o pesquisador.

Endemia
Recentemente, o Diário divulgou que Votuporanga registra uma endemia de leishmaniose. A informação foi passada pelo veterinário da Secretaria Municipal da Saúde, Elcio Sanchez Estevez Junior, que aproveitou a oportunidade para alertar a comunidade para a importância da prevenção à doença.
“A leishmaniose mata 8% dos casos de humanos tratados. No Brasil, ela mata mais que a malária e a dengue juntas. Portanto, é imprescindível que a população cuide dos seus cachorros e mantenha os terrenos e quintais limpos. O mosquito vetor da doença se reproduz em ambiente com material em decomposição”, explica.

Galinha
O Secez realiza fiscalização em quintais de casas e terrenos baldios, com o objetivo de determinar a retirada de galinhas e galinheiros que estejam em área urbana. Nas análises feitas pelo IAL (Instituto Adolph Lutz), 70% dos cães doentes foram contaminados pelo mosquito oriundos de galinheiros.
O alimento preferido do mosquito é o sangue da galinha. “A população precisa se conscientizar sobre os riscos à saúde causados por esse tipo de criação dentro do município. Agora os galináceos deverão ser criados em locais apropriados como chácaras, sítios, fazendas – enfim, oferecer um destino adequado a eles”, explica o veterinário Elcio.
Cães que convivem num mesmo espaço com galinhas, pintainhos e demais galináceos têm maiores chances de adquirirem a doença.

Controle
Dentro do Programa de Controle de Zoonoses estão algumas medidas de controle da leishmaniose:
Cão
- uso de repelentes específicos para o mosquito da leishmaniose;
- coleiras que contenham deltrametrina 4%;
- outros repelentes;
- realização de exames de sangue para diagnóstico da doença.
Mosquito
- colocação de telas em janelas ou fechar portas e janelas ao entardecer;
- RETIRADA DE GALINHAS DOS QUINTAIS;
- limpeza de quintais com a remoção diária de folhas secas, frutos e fezes de animais.

Sintomas da doença em animais
Embora aparentemente sadio, o cão pode estar doente, uma vez que os sinais clínicos podem demorar a aparecer. Mesmo assim, é importante ficar atento caso o cão apresente sintomas da doença, como:
- apatia;
- pelo opaco evoluindo para queda e feridas na pele;
- queda de pelos; (inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas)
- emagrecimento com apetite normal;
- lacrimejamento;
- conjuntivite purulenta;
- crescimento anormal das unhas;
- anemia;
- coriza;
Os sintomas de prostração e apatia citados podem ou não estar associados.
Mais informações sobre a doença ou a notificação de algum caso suspeito de leishmaniose visceral, o telefone é o (17) 3405-9787 – ramal 9716 ou 9786.

http://www.diariodevotuporanga.com.br/mm/index.php?_path=noticias_det&id=10880

E-Mail Responsável: redacao@diariodevotuporanga.com.br

Modelo matemático prevê prevalência da Leishmaniose canina – Veterinaria Actual – Notícias

Modelo matemático prevê prevalência da Leishmaniose canina – Veterinaria Actual – Notícias

Neem, inseticida Natural, plante no seu quintal e faça das folhas um

MSD Saúde Animal encoleira cães na cidade de Candeias

Campanha contra leishmaniose é realizada em Candeias

A exemplo da campanha “Diga não à Leishmaniose” realizada em Formiga no final do mês de março, foi promovida uma ação de combate à doença em Candeias, no mês de abril, por acadêmicos e professores do curso de Medicina Veterinária do UNIFOR.

Conforme informou o coordenador do curso de Medicina Veterinária, Prof. Ms. Dênio Garcia, o convite foi feito pela coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Candeias, Polyane Alves. 

Por meio de uma parceria com a empresa multinacional MSD Saúde Animal, foram distribuídas 50 coleiras, colocadas nos cães com o objetivo de ajudar a controlar a leishmaniose. Também foi distribuído material informativo sobre a doença.
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Simpósio Mineiro sobre Leishmaniose já tem planos para o futuro | Notícias | EV-UFMG

Simpósio Mineiro sobre Leishmaniose já tem planos para o futuro | Notícias | EV-UFMG

O Cão Não é o Vilão: MOVIMENTO DIGA NÃO À LEISHMANIOSE, O CÃO NÀO É O V…

O Cão Não é o Vilão: MOVIMENTO DIGA NÃO À LEISHMANIOSE, O CÃO NÀO É O V…: CIDADES PARTICIPANTES ARACAJU/SE SÃO PAULO ARAÇATUBA/SP  CAMPO GRANDE/MS BELO HORIZONTE /MG JAL…

Leishmaniose – inseticida natural usado em prevenção – Tratamentos alternativos ou complementares – Notícias : Focinhos Gelados

Leishmaniose – inseticida natural usado em prevenção – Tratamentos alternativos ou complementares – Notícias : Focinhos Gelados

LR1 – Nossa Cidade_ – Movimento ‘Diga Não à Leishmaniose’ busca conscientizar população araçatubense

LR1 – Nossa Cidade_ – Movimento ‘Diga Não à Leishmaniose’ busca conscientizar população araçatubense

Movimento quer acabar com eutanásia de cães – Gerais – Estado de Minas

Movimento quer acabar com eutanásia de cães – Gerais – Estado de Minas

Vamos nos unir em prol desta terrível doença e eliminar o mosquito transmissor e não o cão!!!

Movimento Diga Não à Leishmaniose “O Cão Não é o Vilão”

O Movimento em São Paulo começou ontem. Foi apresentada uma palestra pelo Laboratório Hertape – Calier, através da Veterinária Dra Andréa Castro sobre a leishmaniose Visceral e Tegumentar.. Também falamos da campanha e do seu objetivo, que tem como foco principal conscientizar e prevenir.

Através do espaço Matilha Cultural, pudemos desenvolver esse trabalho. O evento vai até o dia 3 de agosto e neste final de semana foi dedicado a Campanha Diga Não à Leishmaniose e o Movimento. Estão expostas as Telas grafitadas pelo Grafiteiro Crânio doadas em apoio a campanha.

Hoje, as 11h da manhã,  aconteceu uma cãominhada, onde divulgamos o movimento informamos as pessoas em vários pontos turísticos da cidade sobre essa grave doença. Todos com a camiseta da campanha estavam empenhados. Se cada um fizer um pouquinho, no final a gente faz um montão!!

Agradeço imenso a presença de todos em especial ao Casal amigo e tb apoiador da causa, Sylvia e Eduardo. Unidos somos muito mais fortes.

PREVENIR É SEM DÚVIDA O MELHOR REMÉDIO.

No final, um coquetel recheado a ração biscoitinhos, bifinhos e água para nossos amiguinhos de quatro patas na sala onde está acontecendo o Agilyt Aguardem mais fotos e novidades.

Não deixem de acessar o blog do movimentowww.ocaonaoeovilaodiganaoaleishmaniose.blogspot.com e também as páginas do facebook http://www.facebook.com/diganaoaleishmaniose
http://www.facebook.com/pages/Movimento-Diga-N%C3%A3o-%C3%A0-Leishmaniose/287058218040837

Muitos beijos e obrigada a todos os envolvidos, Lully, Cida Cândido, Renato e Nina pelo apoio no Matilha e a Arca de Noé Valéria e Adriano e o amigo protetor Sergio Déa da APASCS, pelo apoio em São Caetano do Sul!!!!!

Até Breve.

Marli Pó
marlipress@gmail.com
diganaoaleishmaniose@gmail.com

Campo Grande no combate a Leishmaniose

Movimento Diga Não à Leishmaniose

Movimento Diga Não à Leishmaniose

Indaiatuba vive surto de Leishmaniose População deve se conscientizar e prevenir seus cães

População fala em surto de Leishmaniose em Indaiatuba; Prefeitura pede cautela 


População fala em surto de Leishmaniose em Indaiatuba; Prefeitura pede cautela
História começou nos bairros Videiras e Vale das Laranjeiras, mas já se estenderia a Itaici; diagnóstico preciso vai evitar sacrifício indiscriminado de animais, ressaltam autoridades
A história teve início em loteamentos como Vale das Laranjeiras e bairros como Videira: cães com suspeita de leishmaniose. Mas, o assunto já começa a preocupar a população de Indaiatuba e comunidades relacionadas à defesa dos animais. A notícia é a de que os números de casos cresceram muito nos últimos meses e a Prefeitura não está divulgando os números corretos.
Na semana passada, uma moradora do Vale recebeu um telefonema vindo da Prefeitura dizendo que o resultado da coleta de sangue feito no cachorro Bungo, de 6 anos, tinha dado positivo para Leishmaniose.
“Eles disseram ao meu marido que viriam naquele dia mesmo para fazer uma segunda coleta de sangue; não apareceram, não deram notícias e nem um retorno”, conta a moradora que por conta própria refez todos os exames e mantém até hoje Bungo internado numa clínica veterinária particular.
Segundo a autora da reclamação, o problema é que ela não está vendo nenhuma ação da Prefeitura no sentido de evitar uma possível proliferação da doença. Segundo os moradores, os bairros mais atingidos seriam Vale das Laranjeiras, Videira e mais recentemente, Itaici.
Resposta da Prefeitura
Segundo a Assessoria de Comunicação Social (ACS) da Prefeitura de Indaiatuba, de fato, no dia 3 de maio, técnicos do Instituto Adolfo Lutz estiveram na cidade fazendo o exame “aspirado de linfonodo” em cães que tiveram resultado positivo no inquérito canino realizado em abril, em 140 animais dos bairros Videira e Vale das Laranjeiras.
Dos 18 casos positivados no inquérito, o exame foi refeito em oito cães (em quatro casos as residências estavam fechadas, dois não autorizaram a realização do exame, três cachorros não tinham linfonodos pelo corpo e um havia fugido).
Ainda segundo a assessoria da Prefeitura, os técnicos deverão retornar ao município para fazer o exame nos quatro cachorros das residências que estavam fechadas, mas ainda não foi definida uma data.
Histórico
Em razão do início do diagnóstico da doença em março, em seis cães de proprietários residentes nos bairros Videira e Vale das Laranjeiras, no mês seguinte foi realizado o inquérito entomológico, que é a colocação de armadilhas em lugares estratégicos com o objetivo de capturar amostras de flebotomínios, mosquito transmissor da doença.
Os insetos capturados foram encaminhados para análise pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) de Mogi Guaçú. O Departamento de Vigilância Epidemiológica do Município aguarda o resultado do inquérito e também da pesquisa de isoensima — exame específico realizado pelo laboratório Bio-Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) — que verifica a presença da leishmaniose chagasi.
Cautela vai evitar sacrifício dos animais
A Prefeitura reforça ainda, cautela na divulgação das informações, uma vez que os procedimentos para o diagnóstico final da doença são extensos e até o momento não estão concluídos. Por enquanto, segundo a Prefeitura, os casos identificados no Município  são considerados suspeitos.
A prudência é uma orientação da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) do Governo do Estado de São Paulo, já que os dados não são conclusivos. O objetivo é evitar o sacrifício indiscriminado dos animais.
Diante de casos suspeitos, a população pode ligar para os telefones 3834-9207 ou 3834-9297 para solicitar apoio e obter orientações profissionais.
O que é?
Leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito infectado. A doença afeta animais domésticos, urbanos e silvestres. Para cada ser humano contaminado estima-se que há uma média de 200 cães infectados. Existem dois tipos de leishmaniose: a tegumentar, que se caracteriza por feridas na pele, e a visceral, que ataca vários órgãos internos.
Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.
Ações
Nas áreas endêmicas, os fiscais visitam as residências para realizar a coleta de sangue dos animais. Após o exame, os proprietários precisam aguardar cerca de 60 dias pelo resultado do teste para saber se o animal está infectado e se terá que ser sacrificado, já que com a portaria interministerial nº 1426 editada em julho de 2008, é proibido o tratamento da doença com produtos de uso humano.
A opção de eutanásia de um animal de estimação é certamente para muitos uma decisão difícil, e muitas vezes o proprietário procura por alternativas paliativas, recorrendo-se geralmente ao argumento de que a portaria não proíbe, contudo, o tratamento da doença com produtos específicos para animais; e que a validade da referida portaria encontra-se em discussão na justiça (o que não a torna inválida).
Contudo é fato que o animal contaminado, quando sob tratamento – quer humano quer específico ao animal – embora possa em uma parcela dos casos apresentar remissão dos sintomas da doença, permanece infectado com o parasita em sua forma ativa, e por tal constitui um reservatório da doença no ambiente em questão.
Acrescido a presença do agente vetor em tais ambientes, o que geralmente é a situação dada a contaminação do animal, tal configuração caracteriza-se como uma situação de risco iminente aos demais no ambiente, incluso sobretudo os seres humanos, risco muito agravado em caso de presença de crianças e idosos.
Vacina
Já existe no mercado há 5 anos uma vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina, a Leishmune, do laboratório Fort Dodge Saúde Animal, registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) desde 2003. Além desta vacina, existe uma outra do laboratório Hertape, em que, após vacinação, o animal continua negativo no exame de RIFI, diferente da vacina Fort Dodge.
 A vacina confere proteção superior a 92% e já protegeu mais de 70.000 cães vacinados em todo o Brasil. É importante ressaltar que os animais vacinados apresentam resultados negativos nos kits ELISA atualmente licenciados pelo MAPA (Kit Biogene e Kit Bio-Manguinhos).
O programa vacinal deve ser associado a outras medidas de controle, como combate ao inseto vetor (flebótomo), com a aplicação de inseticida no ambiente, o uso de produtos repelentes no cão, a educação da população quanto à posse responsável, controle de natalidade canina e o emprego de medidas de saneamento básico.
Foto: meramente ilustrativa

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Diário do Vale: Mosquito da leishmaniose é encontrado em Volta Redonda

Diário do Vale: Mosquito da leishmaniose é encontrado em Volta Redonda

Desequilíbrio ambiental pode ter relação com onda de Leishmaniose que atinge cães em Paulista no Recife

12/05/2012 – 08h51
SAÚDE

Da Rádio Jornal

A Leishmaniose, uma doença comum em animais vem tirando o sono de moradores do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Devido ao desmatamento de áreas para construção de residências, o mosquito transmissor da doença (popularmente conhecido como mosquito palha ou Birigui) tem se espalhado na cidade e transmitido a doença para cães.

Um desses animais infectados é a cadela Madonna, animal de estimação da aposentada Maria José, que mora no bairro do Janga, em Paulista. A doença foi confirmada há cerca de um mês através de exames, mas a família está diante de um impasse: o município de Paulista não tem nenhum centro de Zoonoses e até agora a cadela não foi recolhida para que seja devidamente sacrificada, uma vez que a doença não tem cura.

Outro ponto que preocupa os moradores é que a Leishmaniose pode ser transmitida para seres humanos, quando está em sua forma visceral, mas a gerente de vigilância ambiental de Paulista, Amara Areias, afirma que a população não deve se preocupar, pois o município nunca registrou um desses casos.

Saiba mais sobre a doença e as providências que a prefeitura deve tomar neste caso, na reportagem de Everson Teixeira:

Clique Aqui e leia o artigo do Portal da Saúde do governo federal a respeito da doença.

DESMATAMENTO – O desmatamento de áreas para construção de residências causa um desequilíbrio no ambiente onde vive o mosquito transmissor, que ser ter para onde ir acaba invadindo áreas residenciais e infectando animais e até seres humanos.

Postado por Ismaela Silva

Diário do Vale: Secretaria de Saúde tranquiliza população de VR

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LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA – BRASIL – INDAIATUBA, SP EM ALERTA ~ Alagoas Real

LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA – BRASIL – INDAIATUBA, SP EM ALERTA ~ Alagoas Real

Alerta- Leishmaniose Visceral Avança do Estado do Rio

Alerta- Leishmaniose Visceral Avança do Estado do Rio A cidade de Saquarema não foi citada, mas também tem muitos casos de leishmaniose. Uma leitora do Blog entrou em contato que lá as pessoas não sabem informar nada sobre a doença.

BM: Secretaria de Saúde alerta sobre Leishmaniose | Jornal Folha do Interior

BM: Secretaria de Saúde alerta sobre Leishmaniose | Jornal Folha do Interior

PB Agora – Paraíba – Novo diagnostico para calazar

PB Agora – Paraíba – Novo diagnostico para calazar

Material importante de conhecer, para quem ainda não conhece…

A ANCLIVEPA BRASIL divulga aos seus associados sua análise e posicionamento referente à questão da Leishmaniose Visceral Canina – LVC, em nosso país. Durante o ano de 2010 o CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA – CFMV realizou encontro técnico-científico sobre a questão da LVC no Brasil, no qual participaram médicos veterinários especializados nas áreas de saúde pública, epidemiologia, clinica médica, além de diretores do CFMV, ANCLIVEPA BRASIL, MAPA, Ministério da Saúde, OPAS e dos CRMVs. Desse encontro, o SISTEMA CFMV/CRMVs divulgou CARTA que situou a realidade da LVC NO BRASIL. De forma idêntica, o CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO MATO GROSSO DO SUL (CRMV-MS), promoveu o Iº SIMPÓSIO SUL-MATO-GROSSENSE DE LEISHMANIOSE, com objetivos de informar, atualizar, discutir e orientar médicos veterinários, médicos, advogados, juízes, promotores e delegados sobre os aspectos técnico-científicos e jurídicos da Leishmaniose que foram divulgadas conclusões para toda a classe médica veterinária e a sociedade em geral. Além disso, as ANCLIVEPAs REGIONAIS promoveram por todo país SIMPÓSIOS sobre o tema, procurando informar e discutir o problema. 

Está claro que a LEISHMANIOSE VISCERAL é doença grave, que leva ao óbito animais e humanos, sendo considerada pela OMS endemia prioritária em ações de controle nos 88 países em que está presente. A população brasileira demonstra crescente interesse no conhecimento dessa doença e, sem dúvida, está a cada dia conhecendo mais, não somente sobre a doença, mas também sobre as ações de controle preconizadas pelos agentes de saúde pública do Brasil. 


Dessa maneira, a ANCLIVEPA BRASIL pontua os seguintes aspectos: 

1 – Reconhece o importante papel dos CONSELHOS DE MEDICINA VETERINÁRIA no esclarecimento à sociedade em relação à LEISHMANIOSE VISCERAL. 

2 – Parabeniza o CFMV e os CRMVs que promoveram eventos relativos a discussão do assunto, bem como suas imparciais conclusões, que apontaram falhas cruciais para se alcançar o controle da doença no Brasil 

3 – Conclama que demais Entidades e Conselhos da Medicina Veterinária do país realizem, em 2011, espelhados nos exemplos dos CFMV e CRMV-MS, encontros voltados para o tema. Esses encontros permitem vislumbrar os equívocos existentes na orientação pública em relação ao controle da Leishmaniose Visceral no Brasil 

4 – Divulga que a revisão sistemática da OPAS em janeiro de 2010, concluiu que as ações de controle adotadas no Brasil, não demonstram eficácia. Além disso, essa mesma revisão indica que o controle do vetor seria melhor estratégia do que a polêmica eliminação canina. 

5 – Informa que outros reservatórios urbanos foram identificados, fragilizando ainda mais a eliminação canina praticada pelo serviço público. 

6 – Reitera que os métodos diagnósticos atuais para a Leishmaniose Visceral Canina, mantém-se frágeis e levam à morte milhares de cães com resultados falso positivos. 

7 – Enfatiza a necessidade de medidas de proteção dos cães contra os vetores, distribuindo colares inseticidas ou inseticidas tópicos em animais nas regiões afetadas e a realização de vacinação contra LVC em regiões endêmicas. 

8 – Defende o tratamento de cães afetados, amparada nas evidencias cientificas de que a eliminação desses cães não diminuiu o risco de contaminação humana, além do fato de que os cães tratados mantém-se saudáveis, sem capacidade infectante e constantemente protegidos da aproximação do vetor. Essa conduta encontra respaldo não só em publicações científicas mas também em documentos oficiais da OPAS e OMS.  


Baseados nesses pontos a ANCLIVEPA BRASIL declara que: 

1 – Discorda da proibição do tratamento canina, imposta pela portaria interministerial 1.426/2008, que vem sendo mantida em detrimento de todas as evidencias de sua ineficácia e inexeqüibilidade. 

2 – Defende a opção do tratamento de cães assintomáticos com a autorização e responsabilidade legal do proprietário. 

3 – Defende campanhas públicas de educação em controle do vetor, desfocadas da eliminação de cães. Para isso, será necessário investimento em contratação de mão de obra permanente e treinamento para que as visitas de controle não se limitem à identificação de animais sororeagentes com o objetivo de sua eliminação. Essas visitas devem dar orientações preventivas para o controle da transmissão vetorial. 

4 – Exige aplicação das verbas publicas em medidas éticas que busquem diagnósticos corretos, controle do vetor através de campanhas de aplicação de inseticidas centrados nos cães. 

5 – Não concorda com diagnósticos imprecisos que resultem em eliminação dos animais. Defende exames seguros e repetidos conforme acompanhamento médico dos animais.. 

6 – Defende e busca o diálogo com os agentes públicos. 


Esses são os pontos defendidos pela ANCLIVEPA BRASIL que têm sido apresentados pelo país. 


A ANCLIVEPA BRASIL prioriza a saúde da família. A ANCLIVEPA BRASIL promove seus debates com o intuito de esclarecer que o cuidado com a vida dos animais é ação de saúde pública. A ANCLIVEPA BRASIL promove discussões objetivando manter os médicos veterinários atualizados sobre o assunto. 


A ANCLIVEPA BRASIL reitera que o combate da LVC deve ser centrado no controle do vetor. 


Reunião de Diretoria da ANCLIVEPA BRASIL. 

Salvador, 31 de janeiro de 2011 


Paulo Carvalho de Castilho 
Presidente ANCLIVEPA BRAS

UFMG – O Caminho da cura

http://www.ufmg.br/boletim/bol1773/6.shtml

Novo tratamento é eficaz em 50% dos casos de leishmaniose canina e quebra ciclo de transmissão para o homem

Protocolo terapêutico que utiliza ferramenta da nanotecnologia para modificar a biodistribuição do fármaco no organismo alcançou a cura terapêutica para a leishmaniose visceral canina (LVC). Desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), o tratamento, que propõe nova formulação com a associação de medicamentos já conhecidos – antimoniato de meglumina (glucantime) e alopurinol – gerou depósito de duas patentes nacionais e é objeto de negociação com empresa farmacêutica multinacional para transferência da tecnologia.
Os testes atingiram taxa de 50% de cura parasitológica. Além disso, todos os animais submetidos ao tratamento deixaram de transmitir o parasita Leishmania infantum chagasi para o inseto vetor flebotomíneo, o que quebra o ciclo de transmissão da doença do cão para o ser humano.
Até agora, nenhum tratamento era considerado eficaz para animais naturalmente infectados. “Este é o primeiro protocolo que leva a uma taxa de cura tão alta. Vamos procurar alcançar os 100%, mas já temos a prova de conceito de que é possível curar a LVC”, destaca o professor Frédéric Frézard, do Departamento de Fisiologia e Biofísica, responsável por artigo sobre o assunto que será publicado na edição de junho da revista norte-americana Antimicrobial Agents and Chemotherapy, de alto impacto na área.
O artigo é fruto da tese de doutorado de Sydnei Magno da Silva, defendida em setembro passado. O estudo integra linha de investigação que envolve também as pesquisadoras Maria Norma Melo e Marilene Michalick, do Departamento de Parasitologia do ICB, responsáveis pelos ensaios com as formulações; e Cynthia Demicheli, do Departamento de Química do Icex, que fez a síntese do princípio ativo.

Eficácia

O trabalho do grupo tem como foco fármacos à base de antimônio pentavalente, metal usado desde os anos 1940 no tratamento das leishmanioses cutânea e visceral em humanos. No cão, esse medicamento não tem eficácia – produz melhora clínica sem eliminar completamente o parasita. Segundo Frézard, embora o antimônio e o alopurinol já sejam utilizados no tratamento de cães em países como a Espanha, o diferencial do protocolo desenvolvido na UFMG está na formulação, que incorporou o fármaco em vesículas lipídicas.
“Associamos o fármaco a nanossistemas carreadores, que alteram a farmacocinética, ou seja, sua concentração no organismo, em função do tempo”, explica. Encapsulado, o fármaco é rapidamente acumulado no fígado, no baço e na medula óssea, principais sítios de localização do parasita, e tem liberação sustentada de modo a permanecer por longo tempo nesses órgãos.
Na forma livre, a maior parte do medicamento é rapidamente eliminada por excreção renal. Enquanto o tratamento tradicional deixa menos de 0,1% do fármaco nos órgãos, com a nova formulação é mantida taxa de cerca de 50% da dosagem, por até quatro dias. Isso reduz efeitos colaterais, devido à diminuição da medicação e do número de doses necessárias.
Mesmo que transferida para a indústria, a tecnologia de tratamento da LVC não deve por enquanto chegar ao Brasil, uma vez que portaria interministerial de 2008 define o sacrifício dos cães infectados. “Ela baseia-se no pressuposto de que não existe tratamento eficaz, proibindo, inclusive, o tratamento da LVC com medicamentos para humanos”, comenta o professor. Ele acredita ser possível reverter a proibição, uma vez demonstrada a eficácia da formulação. “Esses resultados abrem novas perspectivas para mudanças na medida de controle da LVC no país, com a implantação desse novo método terapêutico”, defende.


http://www.ufmg.br/boletim/bol1773/6.shtml

CIDADE DE EXTREMA JÁ TEM 10 CASOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (CUTÂNEA) EM HUMANOS.

Pois é, há pouco menos de um mês soube de casos de leishmaniose em humanos na cidade de Extrema que fica na divisa de São Paulo, há 100 Km exatamente da capital e pertence ao Estado de Minas Gerais.
No meio da Serra da Mantiqueira, considerada uma mata fria, a leishmaniose chegou! O Mosquito conhecido como flebótomo ou popularmente mosquito palha, já se transmutou e sobrevive em regiões frias. A informação às pessoas naquele local é quase zero. A campanha entrou em contato com o diretor da Vigilância Sanitária, que informou que as medidas para cura dessas pessoas já foi tomada junto a Secretaria de Saúde Estado de MG. Lamentavelmente, eles descartaram os cães, mas pelo que eu entendo e estudo sobre a leishmaniose, se há 10 humanos infectados, com certeza mais de 30 cães já estão em risco. Serão necessários exames e prevenção de todos os cães, já que o caso se deu no Bairro dos Morbidelli, que fca próximo a região central da cidade. A campanha já entrou em contato com a Secretaria de Saíde e tb a prefeitura da cidade e não obteve nenhum retorno até a presente data. Pelo que sei, tb não foi divulgado em jornais e meios de comunicação da cidade. Dia 20 de maio, pensamos em  fazer uma mobilização e será feita uma concentração na praça da cidade para esclarecimentos a população através desta campanha e dos protetores de animais daquela cidade!!

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