Trumas em animais após resgate

Chuvas no Rio Grande do Sul: traumas em animais após resgate podem ser tratados com amor, diz especialista

 
Após horas ou até dias em situação de desespero depois das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, o que fica para muitos animais é algum nível de trauma. É o que mostram, pelo menos, alguns vídeos que viralizaram nas mídias sociais, nos quais cães e outros bichos aparecem fazendo movimento de nado mesmo não estando na água.
Em outros registros, cachorros podem ser vistos sobre o teto de suas casinhas, em abrigos — uma repetição da cena muitas vezes vista no estado, quando animais, sem terem para onde ir em meio à inundação, ficaram em cima de telhados.
O amor dos tutores, nesse sentido, é fundamental para a total recuperação dos bichos. O abrigo precisa dar, dentro do possível, tranquilidade para os animais, além de espaço para que possam exercer suas características naturais. Isso é bem estar, garantindo que fiquem livres de fome e sede que os marcaram o período anterior. Mas só o tempo pode curar. É claro que a presença do tutor ou do responsável junto ao animal é fundamental porque ali existe uma relação de empatia, confiança e, sobretudo, amor. 
Especialista em comportamento animal, Adroaldo Zanella acrescenta que a duração das sequelas do “evento traumático”, pode depender da “idade do indivíduo, características individuais de resiliência e atenção” que o animal recebeu após aquela situação.Ele afirma ainda que animais correm um risco maior de trauma no comparativo com seres humanos: O risco de traumas em animais é potencialmente maior porque eles não processam informações que possam motivar a espera. O processo cognitivo dos animais é avançado, mas eles vão operar com informações pontuais. Não vão manter expectativas de resgate baseada em ações humanas. Eles não têm nem a paz que as pessoas têm a partir de crenças religiosas para ajudar. 
Um dos vídeos que se tornou viral é o compartilhado nas mídias sociais pela dentista Camila Heluany, que está atuando como voluntária no resgate e cuidado com animais em Canoas (RS). Nas imagens, o cachorro aparece movimentando as patas como se estivesse nadando.
Além dos pets, os animais de grande porte, também foram muito resilientes nessa tragédia do sul, o mais conhecido deles, foi o CAVALO CARAMELO, que ficou dias na mesma posição e foi resgatado pelo corpo de bombeiros de SP e 2 veterinário, um deles do sul. Verdadeiros heróis, os de 4 patas e os de pés!! Parabéns a todos os voluntários que se dispuseram em ajudar. Agradeço em nome da coluna e de toda a equipe e leitores do nosso site.

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