Como transportar os pets em segurança nas viagens e passeios

SEGURANÇA – Transporte seu pet e animais de estimação de forma adequada.

por @marlipress

As férias estão chegando, e já começam os planejamentos para as viagens. Com o valor do dólar alto, muitos destinos mudaram de inter para nacionais, ou até mesmo dentro do seu próprio estado. Isso é bom, ao meu ver, pois as pessoas precisam conhecer melhor esse nosso Brasil lindo, cheio de encantos, basta fazer uma viagem pelas estradas como as da Serra da Mantiqueira ou as do Vale do Paraíba. Dá pra ouvir o tilintar dos grilos ao cair da noite. Maravilhoso! 

Outra coisa muito legal, é a de que poderemos levar nossos pets, e já existem muitas pousadas e hotéis pet friendly. Na próxima pauta, falarei sobre os hotéis e pousadas; mas,  nessa vou informar de como levar os pets e quais as providências podemos tomar para transportá-los em segurança.

Como transportá-los

Em caso de acidente de trânsito, um animal de 5 quilos pode ser arremessado com a força de 50 quilos. Além dos riscos de saúde, transportar os animais soltos no carro pode resultar em multa e até acarretar em apreensão do veículo.

Para garantir uma viagem segura, o motorista precisa estar concentrado no trajeto e sem a preocupação de onde e de como está o pet. Portanto, veterinários recomendam que os passeios sejam feitos com o cão ou gato devidamente acomodados, de forma que fiquem protegidos no caso de uma colisão.

Muitos resistem em usar caixas de transporte, pela sensação de confinamento que ela pode causar. Mas ela é bem segura e fácil de ser encontrada. Procure uma caixa que tenha aberturas e seja bem ventilada, para que o seu animal de estimação tenha um pouco de conforto. Por mais que só a caixa já pareça segura o suficiente, é necessário mantê-la fixa ao assento do carro.

Gatos X Cães

Os gatos costumam gostar desse jeito de serem transportados e entram na caixa sem grandes problemas, pois é um ambiente confortável e isolado. Já no caso dos cães, a situação é um pouco mais complicada, pois alguns nem entram nesse formato e os que entram ficam irritados, mostrando que não gostam do local, devido à sensação de prisão.

Tamanho da caixa

O espaço tem que ser de um tamanho que ele fique confortável, que possa se virar e se esticar.Às vezes, o espaço pode aparentar ser grande o suficiente para que caiba o cachorro ou gato, mas lembre-se que é fundamental ter certeza disso. Quando for comprá-la, leve o pet junto para medir a caixa.

Se a caixa for muito grande, ela perde a função de segurança, pois o espaço sobrando permite que, em situação de acidente, o pet bata nas laterais, podendo se ferir.

Bolsas e cadeirinhas

Geralmente, as bolsas e cadeirinhas para transporte no carro são feitas de lona com outros tecidos e, por isso, são confortáveis e também apresentam segurança.

A maioria das bolsas e cadeirinhas possui cintos internos e devem ser anexadas ao banco. Esse método é adequado para animais de pequeno porte, que não pesam mais do que 10 quilos.

Cintos de segurança

Os cintos de segurança são indicados para cães. Nele, o cão fica sentado no banco traseiro bem como qualquer outro passageiro humano. É bem fácil de usar, versátil e atende a todos os portes de animais, sendo a preferida para os pets maiores.Além de ser adaptável aos diferentes tipos de veículos, é ergonômica e segura. Costuma ter preço acessível e funciona como um peitoral que é prendido no mesmo local do cinto de segurança.

Muito motorista prefere levar os cães no colo com a cabecinha pra fora, você já deve ter visto essa cena? Os tutores acreditam que eles estarão mais felizes e confortáveis. Mas, infelizmente, essa prática não é nada segura, nem para eles e nem para os passageiros.

Por isso, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) enquadra essa prática como infração média, que pode gerar uma multa de R$ 85,13, mais 4 pontos na carteira de motorista.

Paradas programadas

Além dos métodos para transporte o ideal é que sejam feitas paradas a cada duas ou três horas, no máximo, quando o percurso for longo.

Durante esses descansos, encontre um local adequado para que seu pet faça as necessidades e tome um pouco de água. Mantenha-o preso a uma coleira e também recolha a sujeira que ele fizer.

Alimentação

Não alimente o seu animal de estimação nas três horas anteriores a saída, evitando que ele fique enjoado, mesmo que ele esteja habituado a viagens e não costume ter náuseas nem vômito. Reduza, também, a quantidade de comida oferecida para não aumentar a defecação. Quando chegarem ao destino final, lembre-se de que ele precisa ganhar mais ração e finalizar a refeição.

Se o animalzinho for muito agitado ou mesmo com os cuidados ele passa mal, existem remédios para garantir um trajeto tranquilo, mas, para isso, consulte o veterinário. Cada pet tem características únicas de saúde, então o ideal é que o medicamento seja prescrito especialmente para cada um.

Outras Espécies 

Os animais mais transportados são gatos e cachorros. Mas, se você possui outra espécie, os cuidados na hora de sair de carro também são muito importantes. Roedores como porquinho-da-índia, hamster e as aves apresentam características ainda mais sensíveis a ambientes diferentes e estranhos.

Então, além de propiciar as condições de segurança, transportando-os nas próprias gaiolas, lembre-se de manter o local ventilado com temperatura e umidade controlados. É fundamental forrar bem para que eles possam fazer as necessidades, que no caso desses animais, geralmente, são mais difíceis de controlar. Abasteça-os, também, com água e alimento.

Cuide para que não fique nenhum objeto solto dentro da gaiola, pois o movimento do carro pode fazer com que ele se machuque.

Alguns detalhes

  • Verifique com antecedência se o local onde irá se hospedar aceita animais de estimação;
  • Recolha as fezes do seu pet durante os passeios. Saia sempre com saquinhos plásticos;
  • Coloque identificação na coleira do seu bichinho, com nome e telefone, para caso ele se perca;
  • Consulte o veterinário antes da viagem e peça para que ele indique remédios básicos para caso de emergência;
  • Leve os documentos do pet, como cartão de vacina, e carteirinha de convênio, por exemplo;
  • Não esqueça de preparar uma bagagem com a quantidade necessária de ração, potes para água e comida, além de outros utensílios como toalhas e cama/ colchão.

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