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AGOSTO VERDE : Leishmaniose em gatos: sinais e prevenção.

AGOSTO VERDE é o mês da conscientização nacional da leishmaniose, estabelecido desde 2016.

A leishmaniose visceral é uma doença causada pelo protozoário do gênero Leishmania spp. Este parasita é transmitido através da picada dos mosquitos dos gêneros Lutzomyia e Phlebotomus, também conhecidos como “mosquitos-palha” ou flebotomíneos respectivamente. Embora afete principalmente humanos e cães, os gatos também podem contrair a doença.

Em gatos, a leishmaniose geralmente se manifesta de forma subclínica, levando à dificuldade no diagnóstico da doença nesta espécie.

A seguir, fornecemos informações detalhadas sobre a manifestação da leishmaniose em gatos e seu manejo clínico.

Características gerais

A leishmaniose é uma doença endêmica presente em vários países da América Latina, Mediterrâneo Europeu, Oriente Médio e Ásia. Devido à sua ampla distribuição geográfica e ao seu complexo ciclo de transmissão, é considerada uma das doenças vetoriais de maior impacto na saúde pública no mundo.

Foram identificadas mais de 30 espécies de Leishmania spp., das quais pelo menos 20 são patogênicas para mamíferos.

A Organização Pan-Americana da Saúde estima que a leishmaniose é endêmica em 98 países e territórios e que mais de 350 milhões de pessoas estão sob risco de serem infectados pelo parasita.

Em relação aos animais domésticos, L. infantum é a espécie de maior prevalência nesse grupo. Essa espécie acomete principalmente cães, causando a Leishmaniose Visceral Canina, uma das doenças zoonóticas mais importantes da América Latina.

A presença da leishmania em animais domésticos não afeta apenas a saúde e bem-estar desses animais, mas também pode aumentar o risco de transmissão da doença para os humanos.

O gatos podem ser infectados pelas mesmas espécies de leishmania encontradas nos cães, no entanto, é importante mencionar que a taxa de infecção em felinos é menor e existem menos casos relatados.

Embora ainda não existam estudos específicos sobre a via de transmissão da Leishmania spp. em felinos, sabe-se que a principal forma de contágio é através da picada de flebotomíneos infectados. Por outro lado, até o momento, não há estudos suficientes que demonstrem a transmissão vertical e horizontal em gatos, como demonstrado em cães, humanos e camundongos.

Sinais e sintomas

Embora a leishmaniose em gatos geralmente seja assintomática, aqueles que apresentam sinais clínicos geralmente têm algum tipo de comprometimento imunológico, geralmente uma infecção concomitante com agentes retrovirais (FIV e/ou FeLV), estão sob tratamentos imunossupressores ou apresentam doenças crônicas e degenerativas.

Em gatos sintomáticos, é comum observar a apresentação cutânea da leishmaniose, caracterizada pela presença de lesões dérmicas e mucocutâneas. Entre elas se destacam:

  • Úlceras
  • Nódulos
  • Alopecia
  • Dermatite esfoliativa

Tanto os nódulos quanto as úlceras podem ocorrer de forma localizada ou generalizada, distribuindo-se ao redor da cabeça, especialmente na região do nariz, boca e pálpebras, assim como na região distal dos membros. Devemos considerar que as úlceras podem se agravar devido a infecções bacterianas secundárias.

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Por outro lado, a dermatite esfoliativa, ao contrário do que ocorre em cães, é menos comum em felinos.

Também podem ocorrer sintomas inespecíficos, como perda de peso, falta de apetite, desidratação, letargia e linfadenomegalia generalizada.1

Nos casos relatados, foram mencionadas as seguintes alterações hematológicas2,3

  • Anemia normocítica normocrômica arregenerativa
  • Pancitopenia
  • Hiperproteinemia por hipergamaglobulinemia
  • Aumento das enzimas hepáticas

Prevenção e considerações

Embora os cães sejam considerados os principais reservatórios de Leishmania infantum, pesquisas recentes indicam que os felinos também podem atuar como reservatórios secundários da doença. Isso significa que, embora os gatos não sejam essenciais para a sobrevivência do parasita na população de mamíferos, eles podem abrigar a doença para outros indivíduos.

Mais estudos são necessários para entender completamente o papel epidemiológico dos gatos na transmissão da Leishmania spp. Infelizmente não há uma vacina para os pets.

Portanto, para prevenir a doença na população, é necessário adotar uma série de medidas preventivas multifatoriais. Essas medidas devem se concentrar principalmente na erradicação do flebótomo nos lares.

É importante tomar medidas para evitar que os cães, os principais reservatórios da doença, contraiam a infecção. Para isso, possíveis medidas a serem implementadas são:

No lar:

  • Erradicar ervas daninhas e vegetação ao redor das residências
  • Evitar o acúmulo de resíduos orgânicos
  • Evitar locais de reprodução do vetor, principalmente durante o entardecer e anoitecer
  • Implementar medidas de saneamento ambiental com inseticidas
  • Utilizar repelentes e telas mosquiteiras
  • Manter limpo o ambiente de moradia dos pets

Em relação aos cães:

  • Usar inseticidas repelentes de liberação constante e longa duração (coleiras, pipetas)
  • Controlar ativamente cães com suspeita clínica da doença e realizar monitoramento sorológico.

É indispensável conscientizar a população sobre a importância de seguir essas medidas preventivas, incentivando a colaboração e o compromisso na prevenção da leishmaniose visceral. A erradicação dessa doença requer uma abordagem integral e colaborativa, onde a eliminação do flebótomo e a proteção dos cães são as medidas prioritárias.

A prevenção da leishmaniose é uma tarefa a longo prazo que requer um compromisso compartilhado entre a comunidade, os profissionais de saúde e os tutores dos pets.

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Oleos essenciais, aromaterapeuta cria repelente para leishmaniose

repelente oeblend

Criado pela aromaterapeuta Daniele Hornos, o repelente natural é indicado para toda a família.
A terapeuta desconhecia sobre a leishmaniose e ficou muito preocupada, por isso resolveu criar um repelente que fosse 100% natural e fosse usado tanto para o pet quanto para o humano.

Sua empresa @oeblendoficial está apoiando a campanha @diganaoaleishmaniose e 30% das vendas serão doados para a conscientização e prevenção dessa grave doença.

A Leishmaniose é causada pela picada de um inseto, conhecido como mosquito palha. Esse mosquito se prolifera em lugares úmidos e quentes e agem atacando suas vítimas ao entardecer e ao amanhecer. São pequenas moscas,(3mm), de cor alaranjada que picam de forma indolor e os sintomas só aparecem a partir de 6 meses a um ano na sua vítima, os sintomas são: perda de apetite, emagrecimento rápido, cansaço e prostração, tanto em HUMANOS como nos CÃES, podendo matar.

A única forma eficaz de combater a essa doença é a prevenção com o uso do repelente correto.
É preciso além de usar o repelente, evitar passeios ao ar livre em horários ao entardecer e ao amanhecer em parques e lugares de mata.
O uso do repelente natural é indicado para reforço de 3 em 3 horas.

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Semana Nacional de conscientização e prevenção da leishmaniose.

celimagens09-09 289A Campanha Diga Não à Leishmaniose intensifica a informação e prevenção da doença.

Em 2012 foi sancionada pelo Presidente da República a Lei nº 12.604/12, que cria a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, celebrada anualmente na semana que incluir o dia 10 de agosto, com o objetivo de estimular ações educativas e preventivas, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas.

A campanha Diga Não à Leishmaniose faz esse trabalho desde 2005, e outras entidades como a BRASILEISH com médicos veterinários e advogados, também lutam a duras penas contra essa grave doença que é um problema de saúde pública e não é mais um problema onde há mata, os mosquitos estão migrando para locais urbanos.

Até o ano de 2016, os cães infectados tinham que ser sacrificados, uma doença com diagnóstico tão complexo não identifica imediatamente se o cão tem ou não a doença.

Por isso, muitos cães eram sacrificados mesmo sem ter os sintomas. A partir desta data, a ANVISA, registrou aqui no Brasil um medicamento para tratamento do cão, que associado a um protocolo, o cão poderá ter uma chance.
Infelizmente não é um medicamento de valor acessível, mas se usado no tratamento correto, com um médico veterinário que trata a leishmaniose com responsabilidade, será usado até que os exames estejam bons.
Cães em tratamento não transmitem a leishmaniose, mas o melhor remédio mesmo é a PREVENÇÃO!!
Conscientizar as pessoas sobre essa grave doença, segunda que mais mata HUMANOS no mundo.
Temos várias regiões endêmicas, próximo a São Paulo, as cidades de COTIA, EMBU, INDAIATUBA e as cidades do litoral paulista estão sempre em alerta.

“Não é fácil identificar um cão com leishmaniose sem sintomas, mas após o exame, é muito importante tratar o seu cão e não entregá-lo para a eutanásia. Já soube de muitas pessoas que tiveram que entregar seus cães assintomáticos antes de 2016 para o CCZ de forma absurda, médicos veterinários sendo perseguidos e tendo suas licenças cassadas. O tratamento é como o de um câncer, que tem que fazer as sessões de quimioterapia e depois o acompanhamento até o final da vida do animal.
Em humanos, muitas pessoas vão a óbito, pois já tem uma doença crônica e o tratamento é muito doloroso, com injeções intramusculares diárias por 3 meses. 90% dos casos não tem sucesso no tratamento e falecem.Já imaginou!!? . Para os humanos, temos apenas repelentes, cuidados ao ir em lugares endêmicos e muita oração!!!” comenta Marli Pó, idealizadora e coordenadora da campanha desde 2005.

O mais importante mesmo é informar corretamente, conscientizar a população e prevenir os cães, pois muitos dos métodos preventivos, ajudam o meio ambiente também. Coleiras, pipetas, repelentes nos pets, no ambiente e limpeza em jardins e terrenos é fundamental, pois os flebotomíneos, conhecidos popularmente como mosquito palha, adoram lugares úmidos e quentes e agem atacando suas vítimas ao entardecer e ao amanhecer…agem no crepúsculo. São pequenas moscas,(3mm), de cor alaranjada que picam de forma indolor e os sintomas só aparecem a partir de 6 meses a um ano na sua vítima, quando os sintomas aparecem como perda de apetite, emagrecimento rápido, cansaço e prostração, tanto em HUMANOS como nos CÃES. A cutânea aparece em forma de pequenas feridas no corpo que não curam com nada, e nos cães, em torno dos olhos, próximo as patas, no fuço, e coçam muito. Grave né??

“O importante é informar ao máximo as pessoas e que elas entendam a importância da prevenção. Assim podemos salvar vidas! A organização MSF – Médicos sem fronteiras, faz um trabalho maravilhoso com as pessoas.” Completa Marli.

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Agosto mês da leishmaniose – Leishmaniose Felina: gato também tem!

WhatsApp Image 2020-02-18 at 21.30.26 (2)As leishmanioses são doenças infecciosas contagiosas entre os animais o ser humano, que ocorre através da picada do mosquito fêmea infectado chamada Lutzomyia longipalpis. Pode ser transmitida também através de transfusão sanguínea.
Segundo a Organização Mundial da Saúde,esta enfermidade apresenta aproximadamente 12 milhões de casos, com mortalidade anual em torno de 60 mil pessoas e que, cerca de 350 milhões de indivíduos estão expostos ao risco de adquirir a infecção. É um grave problema de saúde pública presente nos quatro continentes, sendo que 90% dos casos estão concentrados na Índia, Nepal, Sudão, Afeganistão, Bangladesh e Brasil. Estão amplamente distribuídas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
As leishmanioses em gato doméstico têm sido relatadas esporadicamente em várias partes do mundo como Europa, incluindo Portugal, Itália, França, Espanha, Grécia e também, em países como Israel/Palestina, Egito, Suiça, Irã, Guiana Francesa, Venezuela e Brasil.
A adoção de gatos como animais de estimação, no Brasil, tem aumentado bastante nos últimos anos. O gato doméstico pode ser infectado, podendo ou não ter sintomas (nódulos ou feridas no focinho, lábios, orelhas e pálpebras e alopecia).O quadro clínico na leishmaniose felina é inespecífico e assemelha-se aos sinais clínicos apresentados pela espécie canina, dentre eles anorexia, vômito, aumento de linfonodos, dermatites, uveítes, perda de pêlo, edema, hipertermia e atrofia do músculo temporal.
A doença em felinos geralmente está associada a outras doenças que causam imunossupressão, como a FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) e FeLV (Vírus da Leucemia Felina) demonstrando resultado positivo nos exames mesmo na ausência de sinais clínicos atribuídos a enfermidade, indicando a existência de animais que, mesmo aparentemente saudáveis, na presença do mosquito pode transmitir a doença ao ser humano.Como consequência, muitos animais só são diagnosticados quando apresentam sintomas, sendo necessários exames para o diagnóstico definitivo da doença. É importante ressaltar que existe tratamento para a doença e que deve ser realizado exclusivamente pelo médico veterinário, porém, não há cura para a doença.
A prevenção é através da instalação de telas de proteção no ambiente contra o mosquito associado ao uso coleira repelente recomendada para felinos. Não há vacina indicada para felinos. (colaborou Dra Bianca Lomasi – Médica Veterinária)

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